Deu na Cult...

Jô Soares prepara romances sobre a Roma antiga e sobre a era dos cassinos, realiza uma exposição de trabalhos gráficos e vive o best seller como uma aventura
É possível definir um homem como um saltador de muros? José Eugênio Soares tem sido há quase 50 anos um dos mais ativos – na cultura brasileira – nesse estranho e pouco confortável métier: o do profissional da “passagem”, que tenta se manter no misterioso, fino, raro e muitas vezes ilusório espaço que divide o popular e o elitista, a diversão e a reflexão, a respeitabilidade intelectual e a apreciação das massas. Jô Soares pretende saltar os gêneros, é um artista do excesso e assim prepara novas intervenções: no próximo mês, realizará uma exposição no Museu Brasileiro de Escultura (o Mube, em São Paulo) na qual apresentará uma série de trabalhos, impressões em acrílico sobre tela nas quais mantém como referência afetiva a Pop Art; uma ligação que se expande, porque o que define como arte necessita, de maneira imperativa, do diálogo com o popular ou, em uma definição mais exata, com o público. E, para seus milhares de leitores, ele prepara dois novos romances, como disse à CULT, em seu escritório no bairro de Higienópolis, na capital paulista.
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