By Barril de Porva!!!

Mais uma do esquilo maluco...


Quem já viu o Era do Gelo 2 já conhece este vídeo, se você ainda não viu, enjoy!!!

By Barril de Porva!!!

Em dia da Ferrari, Schumacher vence na Alemanha e reabre disputa

Com uma performance superior à dos rivais, Michael Schumacher e Felipe Massa fizeram uma corrida impecável e protagonizaram uma dobradinha da Ferrari no pódio de Hockenheim, no GP da Alemanha deste domingo, com o alemão em primeiro e o brasileiro em segundo. Raikkonen completou o pódio, enquanto Fernando Alonso ficou em quinto.

"Nosso carro funcionou muito bem", comemorou o alemão. "Trabalhamos bem antes de vir para cá, trabalhamos duro com a Bridgestone (fornecedora de pneus) para resolver os detalhes", explicou ao site Autosport.

Com este resultado, Schumacher encosta no espanhol na briga pelo título de pilotos. Schumacher soma 89 pontos na classificação, enquanto Alonso tem 100. Ainda restam seis provas para o final da temporada.

Além disso, o segundo lugar rendeu a Massa a terceira colocação no Mundial. Ele chegou aos 50 pontos ganhos, ultrapassando Raikkonen e Fisichella, que ficam com 49 pontos, empatados em quarto lugar.

"Vimos que tínhamos um ritmo forte, e colocar as duas Ferraris na frente era o nosso objetivo", revelou o brasileiro. "Foi um grande trabalho da equipe e dos parceiros. Nós apenas tentamos aumentar a vantagem logo de cara, e depois procuramos terminar em primeiro e segundo".

Algumas suspeitas levantadas antes da prova foram confirmadas. A primeira é que Kimi Raikkonen conseguiu a pole position porque estava com o carro muito leve; de fato, ele precisou parar logo na 10ª volta.

A segunda é que Barrichello tinha o carro mais pesado que do companheiro de Honda, Button, o que apontava estratégias de corrida diferentes; e o brasileiro ia bem na prova, até que na 19ª volta seu carro pegou fogo por conta de um vazamento, e ele precisou abandonar. Button terminou em 4º.

E a terceira é que as Ferraris de fato estavam com o carro superior às demais escuderias. Sem dar qualquer chance aos concorrentes, Schumacher e Massa só precisaram esperar a primeira parada de Raikkonen para assumir a liderança e vice-liderança da corrida e não as largarem mais, conquistando a segunda dobradinha do ano da Ferrari - a primeira havia sido no GP dos EUA.

By Barril de Porva!!!

Por: Ronaldo Hung





Semana com opções para todos os gostos. Confira todos os lançamentos nos cinemas.

VIAGEM MALDITA (The Hills Have Eyes)
Refilmagem de “Quadrinha de Sádicos”, uma fita bastante conhecida pelos fãs do gênero, que o diretor Wes Craven realizou em 1977. Esta nova adaptação é de Alexandre Aja, da nova geração de filmes de suspense/terror (Craven é um dos produtores). A história é simples: uma família é atacada por um sinistro grupo de psicopatas canibais. Ambientado no deserto do Novo México, não deve decepcionar quem curte esse tipo de filme (tanto que a Fox já está pensando numa seqüência para o ano que vem). No elenco, Emilie de Ravin (a Claire da série “Lost”).

CIDADE PERDIDA (The Lost City)
Produção baseada em obra de Guillermo Infante, escritor cubano bastante difundido e conhecido por fazer oposição ao governo de Fidel Castro. Marca também a estréia na direção do ator Andy Garcia. Durante os anos 50, o filme acompanha os conflitos entre três irmãos, de opiniões opostas, em Havana. O fundo político serve de contextualização à história, que de certa forma trata também dos latinos que emigraram para os Estados Unidos.

VERDADE NUA (Where the Truth Lies)
Filme que fica famoso por suas cenas de sexo sempre desperta atenção do público. Esta produção foi indicada em Cannes e participou da Mostra de Cinema. Na história, uma esperta repórter decide buscar os fatos que envolveram o assassinato de uma garçonete, tendo como protagonistas uma dupla de comediantes famosa. O roteiro toma como base um livro de Rupert Holmes (cantor de hits como “Piña Colada” e “Him”). No elenco, Kevin Bacon. Pela sinopse, parece interessante.

ESTAMIRA (Idem)
Documentário nacional que marca a estréia na direção do consagrado fotógrafo e produtor Marcos Prado (de “Ônibus 174). A produção foi premiada em vários festivais do país e internacionais. A história é bem interessante, ao acompanhar uma senhora de 63 anos que vive e trabalha no Aterro Sanitário de Gramacho, no Rio de Janeiro.

VAMOS TODOS DANÇAR (Mad Hot Ballrooom)
Documentário que, como o título já diz, tem aulas de dança como protagonistas. Ou melhor, os alunos de cursos de danças de salão nova-iorquinas, cujos melhores da classe participam de uma grande competição.


A HORA DO RANGO (Waiting...)
Comédia do produtor de “American Pie 3”, Rob McKittrick, que estréia na direção nesta fita realizada entre amigos e filmada em menos de um mês. Seria quase uma comédia do circuito alternativo, não fosse o fato do humor meio duvidoso das fitas do “American Pie”. Mas pelo menos a sinopse é curiosa: a história de um grupo de amigos que trabalham em um restaurante e, obviamente, fazem de tudo para se vingar da clientela chata. No elenco, a estrela da série “Todo Mundo em Pânico”, Anna Faris.

By Barril de Porva!!!

Crianças da favela ainda jogam bola


História de uma criança no tráfico de drogas no Rio de Janeiro.
Do seu nascimento até sua morte.
Cenas reais e fortes.

By Barril de Porva!!!

Fusca: 60 anos de sucesso

A Volkswagen comemorou na última sexta-feira, o 60º aniversário do início das vendas do Fusca na Alemanha. No dia 21 de julho de 1946, os revendedores de carros Gottfried Schultz, da cidade de Essen, e Raffay & Co., de Hamburgo, receberam as primeiras unidades do modelo. Foram nove ao todo: oito unidades para Schultz e apenas uma para Raffay. Por conta da dura crise financeira causada pela II Guerra Mundial, ambas as lojas enfrentaram dificuldades no começo. Schultz e Raffay foram as primeiras revendas autorizadas da Volkswagen a operar na Alemanha após a ocupação do país pelas tropas aliadas.

Tudo começou em agosto de 1945, logo após o término do conflito e a rendição das tropas alemãs. O governo britânico encomendou 20 mil Fuscas à Volkswagen, cuja fábrica havia sofrido sérios danos depois de seguidos bombardeios. As primeiras 55 unidades do Fusca deixaram a linha de produção da montadora em dezembro de 1945. O lote tinha como destino autoridades das forças de ocupação.

Em outubro de 1946, o governo britânico aprovou a criação de uma rede de concessionárias nas zonas ocupadas alemãs, que compreendia 10 distribuidores e 28 pontos de venda. Por conta do crescimento da economia alemã, ocorrido posteriormente, a demanda pelo Fusca aumentou e, conseqüentemente, a rede de revendedores da Volkswagen foi obrigada a se expandir. No dia 1º de janeiro de 1949, a Volkswagen contava com 103 concessionárias e 812 pontos de assistência técnica autorizada. Naquele ano, as vendas do Fusca atingiram 38.666 unidades no país.

No ano passado, a VW contabilizou 644 mil automóveis e veículos comerciais vendidos na Alemanha. Atualmente, a VW conta com 2,5 mil concessionárias em seu país de origem, sendo Gottfried-Schultz e Raffay & Co. seus maiores revendedores. O Fusca deixou de ser produzido no dia 30 de julho de 2003, quando a última unidade do modelo saiu da linha de montagem da fábrica da VW de Puebla, no México.

By Barril de Porva!!!

Barril musical

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Vasculhando a internet, encontrei uma coisa bem legal.
lembra dos cavalinhos de Belzonte???
Pois é, que tal um grupo musical assim.

By Barril de Porva!!!

Aula de negociação

Pai - Filho, eu quero que você se case com uma moça que eu escolhi.
Filho - Mas pai, eu quero escolher a minha mulher.
Pai - Meu filho, ela é filha do Bill Gates.
Filho - Bem neste caso eu aceito.

Então o negociador vai encontrar o Bill Gates.
Pai - Bill, eu tenho o marido para sua filha.
Bill Gates - Mas a minha filha é muito jovem para casar.
Pai - Mas esse jovem é vice-presidente do Banco Mundial.
Bill Gates - Neste caso tudo bem.

Finalmente o negociador vai ao Presidente do Banco Mundial.
Pai - Sr. presidente, eu tenho um jovem que é recomendado para ser vice-presidente do Banco Mundial.
Pres. Banco Mundial - Mas eu já tenho muitos vice-presidentes, inclusive mais do que o necessário.
Pai - Mas Sr, este jovem é genro do Bill Gates.
Pres Banco Mundial - Neste caso ele está contratado.

...
Moral da história:
Não existe negociação perdida. Tudo depende da estratégia aplicada.

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Porto-riquenha é eleita Miss Universo 2006

A linda porto-riquenha Zuleyka Rivera Mendoza foi eleita na noite deste domingo (23) a Miss Universo 2006. Ela recebeu a coroa da canadense Natalie Glebova, que há 14 meses ostenta o título de mulher mais bonita do mundo, o "mandato" mais longo desde que o Miss Universo foi criado em 1952. O concurso foi disputado em Los Angeles, EUA.

A segunda colocada foi a japonesa Kurara Chibana; a suíça Lauriane Gilliéron ficou com a terceira posição; Lourdes Veronica Arevalos Elias, do Paraguai e Tara Elizabeth Conner, dos Estados Unidos, foram a quarta e a quinta colocada, respectivamente.

Esta foi a quinta vez que uma porto-riquenha foi eleita Miss Universo. Antes de Zuleyka, venceram o concurso Marisol Malaret (em 1970), Deborah Carthy-Deu (1985), Dayanara Torres (1993) e Denise Quiñones (2001).

Além de ficar com a segunda colocação, a japonesa Kurara ainda venceu o Concurso de Trajes Típicos. Lia Andrea Aquino Ramos, das Filipinas, volta para casa com o título de Miss Fotogenia. E a ganense Angela Asare é a nova Miss Simpatia, título em que as eleitoras são as próprias candidatas ao Miss Universo.

O concurso deste domingo apresentou um novo formato. As candidatas passaram, pela primeira vez, por dois processos de eliminação antes de os jurados decidirem as cinco finalistas: primeiro em um grupo de 20 misses e depois em um de 10.

As 20 candidatas que permaneceram após a eliminação foram as representantes de Argentina, Bolívia, Brasil (a gaúcha Rafaela Zanella), Canadá, Colômbia, Dinamarca, Estados Unidos, Etiópia, Hungria, Índia, Japão, México, Paraguai, Porto Rico, Rússia, Suécia, Suíça, Tailândia, Trinidad e Tobago e Ucrânia.

Após o segundo corte, continuaram na disputa a boliviana Desirée Durán Morales, a canadense Alice Panikian, a colombiana Valerie Domínguez Tarud, a norte-americana Tara Elizabeth, a japonesa Kurara, a mexicana Priscila Perales Elizondo, a paraguaia Lourdes Veronica, a porto-riquenha Zuleyka, a suíça Lauriane e a trinitária Kenisha Nalisha Finita Thom.

Daí saíram as cinco finalistas, que passaram pela "prova da pergunta". Os apresentadores colocaram em um pote seis perguntas para sorteio - uma feita pela Miss Universo 2005 e as outras feitas por cada finalista. Uma a uma elas foram lá ao centro do palco, sortearam um papel, responderam e... Aguardaram o resultado final, que apontou a vitória da porto-riquenha.

O jejum brasileiro subiu para 38 anos. Desde que Martha Vasconcellos foi coroada em 1968, o Brasil nunca mais teve uma Miss Universo.

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Morre Gianfrancesco Guarnieri

O ator e dramaturgo estava internado desde junho no Hospital Sírio-Libanês com problemas renais

O ator e dramaturgo Gianfrancesco Guarnieri morreu ontem à tarde, aos 71 anos, na capital paulista. Internado no Hospital Sírio-Libanês desde o dia 2 de junho, ele sofria de insuficiência renal crônica e estava sedado desde quinta-feira. O corpo do ator começou a ser velado na noite de ontem no hospital. O enterro está marcado para as 15 horas de hoje no Cemitério Jardim da Serra, em Mairiporã, na Grande São Paulo, numa cerimônia restrita a amigos e parentes.

Em 1958, aos 24 anos, Guarnieri mudou os rumos da dramaturgia brasileira com a obra
Eles não Usam Black-Tie, que explorava as relações trabalhistas a partir de uma greve de operários. Mas foram outras dezenas de criações inesquecíveis no teatro, cinema e televisão.

Seu último papel foi na novela Belíssima, da Rede Globo, como Pepe. A participação teve de ser interrompida por causa da doença. Guarnieri escreveu também mais de 20 peças, sem contar episódios para casos especiais ou seriados da TV. Recebeu quatro Prêmio Molière e dois Prêmio Saci, entre outros.

Guarnieri nasceu em Milão, na Itália, no dia 6 de agosto de 1934, filho do maestro Edoardo e da harpista Elsa de Guarnieri. Dos pais herdou o talento musical: compôs Upa, Neguinho com Edu Lobo e Castro Alves Pede Passagem, com Toquinho. Em 1937 seus pais imigraram para o Brasil e foram morar no Rio, onde ele morou até 1953, quando mudou-se para São Paulo.

Em várias entrevistas, creditou à empregada Margarida, que cuidou dele na infância e adolescência, o aprendizado da cultura popular, da vida nas ruas, no morro e nas favelas cariocas. 'A mãe de Margarida morava no morro, era analfabeta, mas também uma mulher de grande sabedoria. Foi nela que eu me inspirei para criar Romana.' Matriarca de Eles não Usam Black-Tie, Romana foi interpretada por Lélia Abramo na primeira montagem teatral, por Fernanda Montenegro no cinema e por Ana Lúcia Torre, em 2001, em uma montagem recente da peça. Foi também no morro próximo a sua casa, em Laranjeiras, que conheceu Gimba, uma espécie de guarda-costas de bicheiro, que mais tarde inspiraria o malandro e anti-herói que seria o personagem central da peça Gimba.

Ainda garoto, Guarnieri debatia-se entre duas vocações - a militância e a poesia. De certa forma, ele uniu as duas vocações ao estrear, no palco do Teatro de Arena, com Eles não Usam BlackTie, inaugurando no teatro um novo caminho de investigação da realidade brasileira. A obra fez com que a greve de operários subisse à cena pela primeira vez no País e lhe valeu, entre outros, o Prêmio Governador do Estado de autor revelação e o Prêmio APCA de ator.

O sucesso se repetiria 22 anos mais tarde, com a adaptação cinematográfica dirigida por Leon Hirszman. Se na primeira montagem teatral ele interpretou o filho fura-greve Tião, que trai os interesses coletivos em busca da solução individual, no filme ele assumiu o papel de Otávio, o pai, operário e líder sindical.

O filme foi lançado em 1981 e só não foi censurado porque venceu o Festival de Veneza daquele ano, ganhando o Leão de Ouro. Naquela época, os filmes eram mandados para festivais sem passar pela censura, o que só acontecia antes de iniciarem carreira comercial. No caso de Eles não Usam Black-Tie, houve todas as indicações de que a censura viria, mas o atual ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que na época era presidente da Embrafilme, negociou com a direção do festival para que o filme recebesse alguma premiação e assim tornasse inviável sua interdição no Brasil.
Só que, chegando lá, a obra encantou o júri e o filme foi o grande vencedor. Acabou um sucesso de bilheteria, faturando outros nove prêmios internacionais e seis nacionais.

APRENDIZADO
Sua primeira lição como escritor veio ao 13 anos, ainda no Rio, quando começou a escrever para o jornal da Juventude Comunista. 'Eu achava que escrever para jornal era escrever difícil.

Ao ler meu primeiro texto, o editor rasgou a matéria e quase me agrediu fisicamente.' O aprendizado sobre como escrever com clareza e concisão levaria a outra lição importante na sua primeira tentativa de escrever uma peça teatral, no colégio de padres Santo Antônio Maria Zacharias, no Rio. A peça chamava-se Sombras do Passado e tinha como 'alvo' um vice-reitor prepotente. 'Era horrível', reavaliaria Guarnieri, depois de tornar-se autor consagrado. Mas o padre que tomava conta do teatro gostou, e a peça foi montada.

O duplo talento que explodiu nessa primeira experiência - o de retratar uma realidade observada, ou vivida, e interpretar os personagens dessa realidade - jamais o abandonaria. O episódio escolar seria lembrado mais tarde, em 1961, quando A Semente foi proibida pela censura na véspera da estréia no Teatro Brasileiro de Comédia. Nesse texto, curiosamente, ele criticava a rigidez do Partido Comunista e a excessiva determinação de líderes da esquerda que atingiam a indiferença com o 'lado humano' das causas políticas.

O forte movimento dos intelectuais e da imprensa acabaram anulando a interdição, e a peça estreou com Cleyde Yáconis, Nathalia Timberg, Leonardo Villar e Guarnieri no elenco.

ARENA
Assim que chegou a São Paulo, Guarnieri decidiu investir no talento que causou sua expulsão do colégio. Em 1955, ajudou a fundar o Teatro Paulista do Estudante e ganhou seu primeiro prêmio de ator como protagonista da peça Está lá Fora um Inspetor, de Priestley. Em 1956, entrou para o Arena, onde ganhou um dos mais cobiçados prêmios da época, o APCA de revelação de ator no papel de George da peça Ratos e Homens, de Steinbeck, dirigida por Augusto Boal. Na mesma época foi chamado pelo diretor Roberto Santos para fazer sua primeira atuação em cinema, no filme O Grande Momento.

Depois do estrondoso sucesso de Black-Tie, nunca mais parou. Gimba, A Semente, Ponto de Partida, O Filho do Cão, Marta Saré, Castro Alves Pede Passagem, Arena Conta Zumbi e Arena Conta Tiradentes e Um Grito Parado no Ar. Foram muitas as peças em que ele também integrava o elenco, sempre em boas atuações. E não só no teatro.

Guarnieri integra aquela geração de atores que ajudou a televisão a dar os seus primeiros passos, seja no Grande Teatro Tupi ou nas primeiras novelas. Quem viu jamais esquecerá o personagem Tonho da Lua, o maluquinho da novela Mulheres de Areia, mais tarde regravada na Rede Globo. Igualmente inesquecível foi o Jejê, o trambiqueiro da novela Cambalacho.

Guarnieri casou-se pela primeira vez em 1958, com Cecilia Thompson, com quem teve dois filhos, Flávio e Paulo Guarnieri, ambos atores. Com sua companheira dos últimos 35 anos, Vanya Sant´Anna, teve mais três filhos - Cláudio e Mariana Guarnieri, que também seguiriam a carreira teatral - e Fernando Henrique. O ator tinha sete netos.

By Barril de Porva!!!

Autor questionou cânones do teatro e convicções sociais

No fim dos anos 50, com ´Eles não Usam Black-Tie´ e ´Gimba´, ele encenou lutas políticas que o País travou

Cristãos e marxistas partilham pelo menos um artigo de fé: ninguém se salva sozinho. Na obra dramática de Gianfrancesco Guarnieri, construída peça a peça por mais de quatro décadas, a convicção de que a realização do homem só se completa por meio do resgate da coletividade não se desgastou sequer sob o sucessivo impacto de golpes que a História recente desfechou sobre os projetos e as práticas socialistas.

Em Eles não Usam Black-Tie, primeira peça de um jovem autor de 24 anos, que estreou com grande impacto no Teatro de Arena de São Paulo em 1958, entrava em cena, pela primeira vez nos palcos brasileiros profissionais, um coletivo de trabalhadores brasileiros cujo dilema ético era a solidariedade de classe. O operário Tião, filho de um líder da classe trabalhadora, trai os companheiros ao furar uma greve e é, ao final, exilado do morro onde vivem a família e a moça com quem pretende se casar. Renuncia, enfim, ao seu lugar de classe em nome do bem-estar individual.

A repercussão dessa primeira peça entre a crítica e o público fez dela o marco inaugural de uma nova etapa do teatro brasileiro. Assim como para os trabalhadores, não haveria salvação individual para os artistas e intelectuais. Era imperioso, portanto, encontrar alternativas para a expressão estética do ideário coletivista. Essa primeira peça questionava a um só tempo os cânones da dramaturgia e da encenação do teatro burguês.

O que se impunha como valor, ao mesmo tempo dramatúrgico e cênico, era a autenticidade. Sábato Magaldi observaria mais tarde que o conjunto, dirigido por José Renato, 'não seguiu também a pista falsa do pitoresco do morro, despreocupando-se da tarefa, quase impossível na arena, de mostrar a cor local'.

Com esse despojamento material e essa tônica no valor testemunhal da expressão, o espetáculo peregrinou por diversas capitais brasileiras, foi apresentado em locais inusitados como circos e sindicatos, e tornou-se pioneiro de uma estratégia que se tornaria em breve usual entre os grupos de arte militante: ir à procura da classe social que protagonizava o drama. Alguns desses procedimentos de concepção e produção da obra dramática estão gravados como marca de origem nas peças subseqüentes de Guarnieri. Em primeiro lugar, o foco concentrado sobre a situação de classe das personagens e do drama que protagonizam. As situações, as opções morais, o ser das suas criaturas, só se concretiza dramaticamente na interação social.

Gimba, que estreou em 1959 em uma produção do Teatro Popular de Arte dirigida por Flávio Rangel, era um experimento no palco italiano que iluminava a vida da comunidade da favela carioca sob outro ângulo, o da marginalidade. A mitificação do transgressor, uma constante na experiência das comunidades pobres que até hoje intriga a sociologia bem-pensante, servia de pretexto para exaltar a potência criadora de uma comunidade excluída da riqueza e confinada nas encostas dos morros.
Com essas duas peças o dramaturgo era, aos 25 anos, um fenômeno, como nota Décio de Almeida Prado: 'Em menos de um ano e meio de atividade pública como autor, Guarnieri já teve certamente mais espectadores do que a maioria dos nossos dramaturgos em toda uma existência dedicada ao teatro'.

EQUILÍBRIO
Com A Semente, peça que estreou em 1961 no Teatro Brasileiro de Comédia sinalizando uma alteração nos rumos de um conjunto até então de perfil culturalista, também dirigida por Flávio Rangel, a fase de caracterização, de namoro um tanto quanto idílico com as virtudes de proletariado, cedia lugar a uma impiedosa análise das virtudes e dos vícios da militância comunista junto ao operariado.

Em perfeito equilíbrio, os dois pratos da balança se ofereciam à apreciação do público. No protagonista Agileu Carraro, um sofrido militante curtido por 20 anos de luta, é notável a entrega ao bem-estar coletivo, o desprezo pela felicidade pessoal e a confiança inquebrantável no futuro. Mas são também traços inalienáveis dessa integridade entre teoria e prática a insensibilidade, a incapacidade para a relação afetiva e a argúcia do aproveitador que, em nome da 'oportunidade política', explora a dor dos seus companheiros de fábrica. 'Política é incompatível com sossego!' - afirma Agileu em uma reunião - 'E pouco me importa que sua mulher esteja doente ou que seus filhos comam terra. Há muitas mulheres doentes e muitos filhos comendo terra. Muitos filhos mortos - e a hora é de ação.' As crises internas do Partido Comunista, nessa ocasião disciplinado por uma orientação internacionalista nem sempre adequada à realidade brasileira, eram representadas por cenas que criticavam agudamente a burocratização. Por outro lado, a selvageria do comportamento patronal permanecia fiel ao realismo, mostrandoque o simples cumprimento da legislação trabalhista em vigor (bem menos do que luta revolucionária) demandava dos trabalhadores uma luta permanente.

Pelo equilíbrio de forças e pelo perspectivismo consciente, que abordava a luta proletária pelo ângulo do afeto, incluía o ponto de vista das mulheres, detalhava a desvalorização do valor do trabalho e estabelecia, a partir desse patamar concreto, a discussão política, essa peça permanece até hoje como uma das mais complexas e perfeitas realizações do corpo da dramaturgia brasileira.

Seus aspectos contingentes, ligados à existência de uma militância comunista, contribuíram para alijá-la do repertório contemporâneo. Relida e reencenada hoje, no entanto, parece-nos de um vigor trágico e pode-se dizer que atualiza o conflito grego entre as exigências da polis e a necessidade individual. De qualquer forma, seus contemporâneos souberam reconhecer de imediato a importância da peça. De um lado da trincheira política, o Estado e a Igreja se obstinaram em condenar a peça enquanto, do outro, artistas, intelectuais e jornalistas se uniram para defendê-la.

DESAFIO
Falar abertamente sobre a atuação dos comunistas sob a batuta conservadora de Jânio Quadros e no interior da atmosfera fanática e dualista da Guerra Fria era, já nessa ocasião, um desafio considerável aos poderes estabelecidos. Em 1964, quando o Arena apresentava no seu repertório O Filho do Cão, uma peça que dava continuidade à investigação da realidade brasileira enfocando a exploração do misticismo em uma comunidade de agricultores miseráveis, a situação política do País se radicalizava institucionalmente por meio de um golpe militar.

Para Guarnieri, como de resto para todos os artistas e intelectuais da sua geração, os 20 anos da ditadura militar significaram ao mesmo tempo uma camisa de força imposta aos seus projetos originais e um estímulo para propor formas de comunicação que, de alguma forma, conseguissem driblar a mordaça.

Os musicais do Arena, obras em colaboração onde é possível distinguir a sua marca nas tônicas da poesia e na ênfase dada à esperança, abandonavam a trilha do realismo documental e enveredavam por narrativas de valor analógico. Arena conta Zumbi (1965), Tempo de Guerra (1965) e Arena conta Tiradentes (1967) consolidaram um novo tipo de musical brasileiro, com uma estrutura fluida e uma lírica combativa inspirada no modelo brechtiano, exortando à resistência (no caso dos dois primeiros espetáculos) e encontrando uma forma original para a autocrítica dissimulada da atuação da esquerda no caso de Arena conta Tiradentes.

RESISTÊNCIA
De 1964 a 1970, data em que a prisão e o exílio de Augusto Boal determinam o fim do núcleo ideológico do Arena, o dramaturgo Guarnieri praticamente se dissolve nesse empreendimento coletivo de resistência cultural. Escreve em conjunto as peças, compõe músicas em parceria e se responsabiliza pela interpretação de personagens com um talento que lhe garante até hoje um lugar incontestado na galeria dos grandes intérpretes do teatro brasileiro. Quem já teve o privilégio de ver no palco o ator Gianfrancesco Guarnieri não o esquecerá.

Talvez se deva a esse trânsito simultâneo entre o palco e a escrita - e não só ao treino forçado para driblar a repressão - a ênfase no simbólico das suas peças escritas após o fechamento do Teatro de Arena de São Paulo. Escreve peças menores, curtas e nitidamente circunstanciais, para expressar de modo direto os efeitos da opressão sobre a consciência e os hábitos de uma população mantida deliberadamente na irresponsabilidade política ou para retratar, sob a forma de vinheta, aspectos da experiência militante.

São desse teor duas peças curtas escritas para as 'feiras de opinião', espetáculos compostos de peças de diferentes dramaturgos. Mas, além da opinião, da reiteração do credo político e ideológico, dá continuidade a um projeto pessoal de fazer incidir o foco dramatúrgico sobre a realidade que lhe é contemporânea, prescindindo cada vez mais do instrumento do realismo e incorporando ao texto aberturas para a música, para a expressão poética e para a inventividade plástica da encenação.

REDENÇÃO
Essa linguagem meio cifrada, que oculta para estimular a atividade analógica do público e, em grande parte, para preservar a comunicação emocional das obras, mantém-se até hoje como um traço característico dos textos de Guarnieri. Botequim, Ponto de Partida, Pegando Fogo Lá Fora, Anjo na Contramão e A Luta Secreta de Maria da Encarnação, que estreou em 2001, são, vistas como um conjunto, alegorias não só dos acontecimentos que moldaram a vida do País no último quartel do século 20, mas também a história íntima de todas as lutas travadas pela redenção dos oprimidos. Não são 20 ou mesmo 40 anos que estas peças simbolizam, mas 'Séculos de luta, mulher! Séculos de luta que ninguém desfaz!'

By Barril de Porva!!!

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Então taí a oportunidade para quem não sabe, aprender, e para quem sabe ...
treinar e ficar melhor !!! (quer disputar uma comigo?)

By Barril de Porva!!!

Por: Ronaldo Hung





Semana onde o maior destaque é a continuação da aventura Piratas do Caribe, que promete uma boa sessão da tarde. Confira todos os lançamentos.

PIRATAS DO CARIBE: O BAÚ DA MORTE (Pirates of the Caribbean: Dead Man`s Chest)
Quando o primeiro filme foi lançado a Disney talvez não esperasse o sucesso obtido. Mas agora descobriram a mina de ouro. Os piratas viraram até brinquedo do parque de diversão. E a continuação promete manter o clima de matinês. E vem mais, pois esta seqüência foi filmada juntamente com a terceira parte (e dizem que o roqueiro Keith Richards, que inspirou Johnny Depp, deve participar). Nesta fita, o pirata Jack Sparrow tem que encarar o sobrenatural para fugir de uma maldição. Na confusão, leva junto o casal amigo do filme anterior. Preparem as pipocas (e uma garrafa de rum, é claro).

EM SEGREDO (Grbavica)
Drama da Bósnia que tem no currículo três premiações no Festival de Berlim de 2006. Ainda assim, só para iniciados esta fita, que traz o choque de gerações na difícil relação entre uma mãe solteira e sua filha adolescente.

GEORGE - O CURIOSO (Curious George)
Animação americana, chegando em clima de férias para levar a garotada ao cinema. Como parece em moda nos roteiros do gênero, há toda uma referência às coisas boas da época pré-internet ou games. Bastante curta, é a história de um personagem que trabalha em um museu e faz de tudo para salvar o lugar. A saída seria encontrar um precioso objeto para utilizar em uma exposição. O comediante Will Ferrell é um dos destaques na dublagem, que conta ainda com Drew Barrymore e o cantor Jack Johnson na trilha. O diretor da fita (Matthew O´Callaghan), também é responsável por várias animações, como Mickey Mouse, Scooby-Doo e outros.

By Barril de Porva!!!

Biro Art

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O cara é muito bom de lápis...

By Barril de Porva!!!

Barril Entrevista...

"Tomo Prozac porque sou muito descontrolado"

Ele já pesou 200kg, foi punk e quase morreu de overdose. Vocalista do Ratos de Porão e apresentador dos mais polêmicos e provocadores, João Gordo mudou o rumo da vida: está tranqüilinho e virou, quem diria, o maior pai babão

João Gordo está bem mais magro e bem melhor. Nos últimos cinco anos, ele se casou com a jornalista argentina Viviana Torrico, teve dois filhos, Victoria e Pietro, e mudou totalmente de vida. Aprendeu a dirigir, começou a malhar e perdeu quase 80kg depois de uma cirurgia de redução do estômago. Hoje, aos 42 anos, ostenta 127kg, mantidos graças a uma dieta à base de soja.

Vendo ele assim, deitadão e relaxado fazendo massagem indiana, enquanto os filhos brincam por perto, dá até para imaginar que o vocalista da banda de hardcore Ratos de Porão virou zen. E é quase isso. Mesmo tomando Prozac para controlar a ansiedade (“sabe como é, foram muitos anos usando drogas”), ele continua o mesmo desbocado de sempre. Na MTV, onde trabalha há dez anos, apresenta o Gordo Freak Show, programa de calouros mais violento da TV brasileira, e o Gordo Visita, uma versão (bem) mais escrachada do programa da Angélica, na Globo. Na entrevista a QUEM, João fala do trabalho, dos filhos e das besteiras que já cometeu. “Sempre quis morrer cedo e fiz de tudo para isso acontecer rápido. Mas agora, com os meus filhos aqui, não dá, né?”

Quem: Você não está muito velho para o punk?
João Gordo: Não. Este tipo de som que a gente faz é uma barulheira, mas é bem técnica. Somos bons nisso, ficamos profissionais em fazer barulho. No palco, gritando aquelas músicas, eu fico possuído. É como uma terapia, eu saio dali bem mais leve. Minha filha é que não gosta. Estes dias eu estava vendo um DVD em que canto duas músicas com o Sepultura. Ela estava comigo, ficou assustada e começou a chorar. Por enquanto a Victoria gosta mesmo é de Bob Esponja.

Quem: E você, gosta?
JG: Amo o Bob Esponja. É muito retardado, a minha filha fica hipnotizada. E eu, idiota, fico hipnotizado também. Tenho o maior prazer em ver a Branca de Neve 6 mil vezes com meus filhos.

Quem: Do que mais você gosta de assistir na TV?
JG: Pouca coisa, geralmente documentários. Gosto mais de videogame. Adoro jogo de matança extrema, com muita violência. Mas não é porque eu gosto disso que vou sair batendo nas pessoas, tá ligado?

Quem: Você assiste à MTV?
JG: Não. Não gosto da programação. Se na MTV passasse Pica-Pau, Pernalonga e Tom & Jerry o dia inteiro, misturado com videoclipe de punk, eu ia amar. O Freak Show eu não vejo porque é muito deprimente. Se vejo um gordo na TV, xingando as pessoas, eu mudo de canal. Só que o programa é uma das maiores audiências da MTV. É ruim para mim, porque muita gente acha que eu sou daquele jeito sempre.

Quem: E você não é?
JG: Não o tempo todo. Não chego todo dia em casa gritando, metendo o pé na porta e vomitando na sala. Muita gente não aceita participar do meu novo programa, o Gordo Visita, porque acha que eu vou chegar lá quebrando espelho e tocando fogo no guarda-roupa.

Quem: A Angélica também tem um programa em que visita a casa das celebridades. Você não está ficando parecido demais com ela?
JG: Não sei, porque nunca vi o programa dela. Tive a idéia de fazer o meu programa sem nunca ter visto o dela, achei que estava sendo criativo. Resolvi fazer o Gordo Visita porque não sou trouxa. O Freak Show é muito extremo, uma hora vai enjoar, e preciso de um programa que explore o meu lado entrevistador.

Quem: Quando foi que você descobriu que era bom entrevistador?
JG: Desde moleque sou piadista. Isso é artifício de gente gorda, era uma forma de me esconder dos meus problemas. Depois de conhecer o punk rock, deixei de ser o engraçadinho da turma e fiquei muito violento. O punk foi o meu escudo emocional. Só depois, quando entrei na MTV, redescobri o meu lado divertido. Sou muito selvagem, tenho 42 anos, mas sou moleque.

Quem: Só que agora você é um moleque com dois filhos.
JG: Continuo retardado, mas agora com responsabilidade. É complicado saber que duas pessoas dependem de você para viver. Eu, que passei a vida inteira à margem da sociedade, agora sou um cidadão que paga impostos. Preciso pensar na minha aposentadoria e no futuro dos meus filhos. Antes de entrar na MTV, eu tinha dez discos lançados, no Brasil e no exterior, mas não tinha dinheiro para tomar ônibus.

Quem: Por que as pessoas gostam de você?
JG: Não sei, cara. Sempre fiz de tudo para ninguém gostar de mim. Mas hoje todo mundo simpatiza comigo, da criança à vovó. Talvez isso aconteça porque não sou do mal. Por mais violento que eu pareça, acredito em Deus, faço oração para Jesus.

Quem: Quando morrer, você vai para o céu?
JG: Não, ainda preciso consertar muita besteira que eu fiz na vida. Vou passar um tempo no purgatório. Mas para o inferno não vou, sou um cara legal. Por mais que eu tenha tido vontade de matar muita gente, nunca matei.

Quem: Mas você já foi muito violento.
JG: Eu era um assassino em potencial. Várias vezes, se tivesse uma arma na mão, tinha matado. Já tive uma coleção de armas brancas, de taco de beisebol a soco inglês. Nunca usei nada. Por vários anos fiquei paranóico, só me sentia seguro quando andava com uma faca. No Video Music Brasil de 2001, quando fui entregar um prêmio junto com Dercy Gonçalves, tomei uma cotovelada do Chorão (vocalista do Charlie Brown Jr.) atrás do palco. Naquele dia eu estava com uma peixeira, resolvi tirar para reagir e os seguranças me barraram. Hoje isso não aconteceria. Até fiquei amigo do Chorão, ele é um cara do bem. Nunca apanhei feio, mas já tomei várias facadas.

Quem: Você ainda vai ao psiquiatra?
JG: Vou sim. E tomo Prozac porque sou meio descontrolado, sou ansioso. Sabe como é, foram muitos anos usando drogas.

Quem: Você ainda usa?
JG: Fumo maconha de vez em quando, e só. Nem beber posso, porque a mulher pega no meu pé. Tive de parar depois que quase morri em 2001.

Quem: O que aconteceu?
JG: Eu já tinha ficado 25 dias na UTI em janeiro. Aí saí em turnê, e passei um ano usando todo tipo de droga. Em dezembro, misturei heroína com cocaína em uma festa e fui parar na UTI de novo. Foi um pesadelo, tive de inventar que tinha tido insuficiência respiratória. Tudo mentira, eu tinha tido uma overdose. Mas eu usei de tudo, dos 18 anos aos 38 anos.

Quem: Como foi que você e sua mulher se conheceram?
JG: Conheci a Vivi na Argentina, em 1995. Depois ela veio para o Brasil e começou a me encontrar. Depois desses dois piripaques que eu tive, ela resolveu falar que gostava de mim antes que eu morresse. Achei que não ia dar certo. Até ir para o hospital eu vivia cercado de modelos e estava louco de ecstasy o tempo todo. Mas olha no que deu: ela é a mulher da minha vida e mãe dos meus filhos.

Quem: Você vai viver quanto tempo?
JG: Cara, não sei. O Bussunda estava superbem e morreu com 44. Minha saúde está toda ferrada. Sempre quis morrer cedo e fiz de tudo para isso acontecer rápido. Mas agora, com os meus filhos, não dá para morrer, né?

Quem: Você já tentou o suicídio?
JG: Não, mas eu era muito autodestrutivo. O meu suicídio era covarde, todo dia usava muita droga. Tenho tanta sorte de estar vivo que, se fosse um pouquinho mais tonto, eu virava evangélico. Agora, pela primeira vez, estou fazendo planos para o futuro. Sempre gostei muito de história e estou pensando em fazer faculdade.

Chupado na maior cara de pau da revista Quem

By Barril de Porva!!!

Sessão desenho: Tom & Jerry

By Barril de Porva!!!

Raul Cortêz morre aos 74 anos em São Paulo

Um grande artista de teatro, cinema e televisão morre aos 74 anos, por conta de complicações relacionadas a um câncer na região abdominal. O local escolhido para o velório foi o Teatro Municipal de São Paulo

O ator Raul Cortez, de 74 anos, morreu na terça-feira, às 20h15, em função de complicações relacionadas a um câncer na região abdominal. Cortez estava internado no Hospital Sírio-Libanês desde o dia 30 de junho. O velório acontece nesta quarta-feira no Teatro Municipal de São Paulo e, como queria o ator, o corpo será cremado, no crematório da Vila Alpina, localizado na zona leste.

Raul Cortez detectou o tumor na fronteira entre o intestino delgado e o pâncreas em 2004, na época em que gravava a novela da Rede Globo Senhora do Destino, interpretando o Barão de Bonsucesso, em que contracenava com Glória Menezes, no papel da baroneza padecendo de Alzeimer. Em dezembro, foi operado para a retirada do tumor e afastou-se das gravações, submetendo-se a tratamento à base de quimioterapia.
Seu último trabalho na televisão foi na minissérie JK, de Maria Adelaide Amaral, exibida pela Globo neste ano, embora tenha feito apenas uma breve participação no papel de Antônio Carlos Andrada.

O ator deixa duas filhas, Ligia, que teve com Célia Helena, e Maria, com Tânia Caldas, e duas netas, Vitória e Clara, filhas de Ligia.

Do teatro à televisão: respeito da crítica e sucesso de público
A carreira de Raul Cortez é marcada por uma interessante conciliação entre facetas que costumam atritar-se. Conseguiu ser ao mesmo tempo artista ousado, meter-se em projetos libertários, e também engajado, mas também cultivar a imagem de artista do chamado ‘teatrão’ e fazer sucesso popular na televisão. Uma dessas conciliações ocorreu em 1980, quando a um só tempo ele brilhava, e recebia prêmios, no papel do velho militante de esquerda Manguary Pistolão da peça Rasga Coração, de Vianinha, recém-liberada pela censura, e era admirado por milhares de espectadores da novela Água Viva, que vibravam com sua criação para o cirurgião plástico Miguel Fragonar.

De família rica, começou por contrariar os pais para ser ator. Fez uma ‘incompreendida’ atuação/performance em 1969, encarnando um travesti em Os Monstros, sob direção de Denoir de Oliveira; em 1970 ousou com o primeiro nu masculino no teatro brasileiro na famosa montagem de O Balcão, dirigida por Victor García; atuou sob direção de Zé Celso no Oficina tanto na sua primeira fase áurea, na década de 60, em montagens antológicas como Os Pequenos Burgueses, quanto na volta do diretor exilado, num Oficina destroçado, em As Boas, de Jean Genet.

Também atuou mais de uma vez sob direção de Antunes Filho, em peças como Quem Tem Medo de Virgínia Woolf, interpretação que lhe valeu os prêmios Molière, Mambembe, APCA e Apetesp, e Vereda da Salvação. Nunca escondeu sua admiração inconteste, jamais abalada, por esses dois diretores expoentes do teatro brasileiro, de linguagens tão díspares. Com muitos prêmios no currículo, depois de ter imprimido seu nome definitivamente na história do teatro brasileiro, decidiu fazer o ‘seu’ Rei Lear, ambição comum à carreira dos grandes atores. Mas também ousou levar ao seu público a dramaturgia contestadora de Mario Bortolotto, mantendo a dualidade, e a inquietação, que seria marcas de sua vida artística.

Estudou Direito e freqüentou o TBC
Raul Christiano Machado Cortez nasceu no dia 28 de agosto de 1931 em Santo Amaro quando esse bairro paulistano ainda era um município, e já tivera como prefeitos seu pai e seu tio. Sua rebeldia se manifestaria muito cedo. Na adolescência, arrumou um emprego para ficar independente do pai.

Estudante de Direito passou a freqüentar o famoso Nick Bar, vizinho ao Teatro Brasileiro de Comédia (TBC). Ali conheceu Ítalo Rossi que o levou ao Teatro Paulista do Estudante, de Oduvaldo Viana Filho (1936-1974) e Gianfrancesco Guarnieri, onde estreou, sob direção de Ítalo, em O Impetuoso Capitão Tick, em 1955.

Pouco depois, faria um teste para o TBC e enfrentaria seu primeiro fiasco. A história é engraçada. Por sua bela voz, o então rapaz espigado - 1,81 metros de altura - seria escolhido para um efeito ‘sonoro’ especial em parceria com Cleyde Yáconis. Nos ensaios, tudo bem. Mas no dia da estréia ficou mudo de nervoso e Cleyde falou sozinha. Por conta disso, ficaria quatro anos fazendo praticamente figuração no TBC. Finalmente saiu da ‘geladeira’ e seu talento já começou a brilhar ao substituir Leonardo Villar no papel de Biff, em A Morte do Caixeiro Viajante.

Nesse período, atuou sob direção de Antunes no Pequeno Teatro de Comédia em O Diário de Anne Frank. Na Cia. Cacilda Becker viajou para a Europa com uma repertório bastante eclético, como era comum na época, que ia desde Maria Stuart, de Schiller, passando por Santa Marta Fabril S. A. de Abílio Pereira de Almeida até A Compadecida de Suassuna. Sob direção de Antunes atuou em Yerma, de Lorca, sob a de Ziembinski em Boca de Ouro, de Nélson Rodrigues. Em 1963 já ganhava o APCA de ator coadjuvante por sua atuação em Os Pequenos Burgueses, sob direção de Zé Celso. “Foi uma montagem inédita no teatro brasileiro”, diria Cortez anos depois. “Os Pequenos Burgueses tinha o poder que o teatro deve ter de mudar o comportamento das pessoas. Jovens, estudantes, as pessoas que assistiam a essa montagem mudavam de vida.”

Dizia gostar dos personagens loucos e lúcidos
Em teatro, dizia gostar dos personagens loucos e lúcidos que se revoltam como Joaquim de Vereda da Salvação, mais um dos que criou sob direção de Antunes Filho. Mas também era capaz de se apaixonar pelo travesti da comédia Greta Garbo, Quem Diria, Acabou no Irajá. “Gostava da tristeza dessa peça e do meu personagem”, dizia sobre esse travesti pobre, que vivia no subúrbio carioca e era fã da atriz que dá título à peça.

Cortez foi um dos fundadores da Apetesp, em 1974, e também seu presidente, durante muitos anos. Em 1979, quando estreou em Rasga Coração, de Vianinha, tinha 48 anos e uma carreira repleta de prêmios teatrais. Havia levado ao palco personagens de Edward Albee, Molière, Lorca, Jean Genet, Gorki, Nélson Rodrigues, Jorge Andrade e muitos outros. Também já havia atuado em novelas como O Enigma, na Bandeirantes, entre outras.

Mas foi no início da década de 80, com Rasga Coração ainda em cartaz, que sua popularidade na telinha explodiu por conta de sua atuação na novela Água Viva, sua primeira na Globo. Começa então uma série de sucessos, como o volúvel Herbert de Brega &, Chique, o Pedro Bergman de Mandala, o Virgílio de Mulheres de Areia. Um deles porém, o Geremias Berdinazzi de O Rei do Gado, chegaria a roubar o lugar do protagonista no gosto do público.

Sucesso televisivo, no seu caso, não significou interrupção nos palcos. Muito depois de Água Viva, em 1986, novamente sob direção de Antunes faria A Hora de a Vez de Augusto Matraga, inspirado em Guimarães Rosa. E muito mais.

Ele seria o Paulo Prado de O Lobo de Ray Ban, peça de Renato Borghi; Salieri, o antagonista na peça Amadeus; a madame da peça As Boas de Jean Genet; Ah! Mérica, uma colagem de poesias e músicas por ele escolhidas; Rei Lear, na montagem para a qual ele convidou para dirigir Ronaldo Daniel, que hoje vive em Londres, com que havia atuado no Oficina no início da carreira e ainda se arriscaria em À Meia-noite um Solo de Sax na Minha Cabeça e Fica Frio, duas peças de Bortolotto que levaria ao palco, expondo-se corajosamente ao fogo cruzado da crítica tanto de seu público mais tradicional quanto dos admiradores do autor aplaudido sobretudo pelo espectador arredio ao circuito dos teatros de veludo vermelho e poltronas confortáveis.

Nesse momento, quando muitos de sua geração levavam ao palco confortáveis solos no estilo ‘balanço de carreira’ Raul Cortez mostrava jamais ter deixado morrer a chama do jovem rebelde que contrariou a família para tornar mais interessante o teatro brasileiro.

Frases
"Zé Celso é a saúde da classe teatral. Ele esta aí para apontar todas as mistificações. Como ninguém, ele sabe trabalhar"

"Foi com Antunes que aprendi a técnica de conter as emoções dos personagens logo depois de descobri-las, e fazer assim um trabalho racional de interpretação"

"Eu sempre viro a mesa; não quero ser medalhão"

By Barril de Porva!!!

Turma do Pânico dubla nova versão de Asterix

O desenho animado Asterix e os Vikings, terá uma versão inusitada em sua dublagem brasileira. Os integrantes do programa Pânico serão os dubladores dos personagens. Nas cópias dubladas em português, o irredutível gaulês Asterix terá a voz do Repórter Vesgo, enquanto Ceará emprestará sua voz ao sempre faminto Obelix. Mendigo e Sabrina Sato dublarão, respectivamente, os personagens Calhambix e Abba, que farão o hilariante par romântico do filme.

Asterix e os Vikings é uma caprichadíssima produção de US$ 27 milhões, cifra das mais significativas para o mercado europeu. Nesta nova aventura, Asterix e seu inseparável amigo Obelix recebem a missão de transformar o adolescente Calhambix, sobrinho do chefe gaulês Abracurcix, num destemido guerreiro. Mas o garoto, além de medroso, só se interessa pelas modernidades urbanas, e vai dar muita dor de cabeça aos nossos heróis. Para piorar a situação, uma tropa Viking invade a Gália para seqüestrar Calhambix. Asterix e os Vikings estréia nos cinemas do Brasil dia 18 de agosto.

By Barril de Porva!!!

Homem-Aranha é possuído pelo lado negro em seqüência

No terceiro filme da série Homem-Aranha, nada será o mesmo. Possuído por um simbionte negro, o aracnídeo terá que enfrentar as forças mais poderosas que já passaram diante do herói. Vários confrontos são desencadeados e uma verdadeira guerra entre o bem e o mal é travada por Peter Parker (Tobey Maguire), que tem sentimentos tão humanos quanto sua origem.

Esta é a premissa inicial de Homem-Aranha 3, que estréia nos cinemas apenas em 2007. Apesar da demora, muitos fãs já aguardam ansiosos pela iminente aventura, que novamente será dirigida por Sam Raimi.

Com tantos heróis surgindo no cinema e diante das ótimas críticas de X-Men III: O Confronto Final e Superman - O Retorno, Sam Raimi não podia fazer feio na seqüência do aracnídeo. Guiados pelos chefes da Marvel e com a ajuda dos roteiristas do quadrinho, os produtores do longa-metragem conseguiram unir quatro dos mais perigosos inimigos do Homem-Aranha: Homem-Areia, Duende Verde, Venom e mais um deles, que ainda não foi revelado.

Dentre todas essas ameaças, sem dúvidas, a mais perigosa é Venom, o parasita, que no trailer surge como o grande mal do terceiro filme. Ainda não foi divulgado como essa história será desenvolvida, mas sabe-se que o herói será "possuído" por uma fantasia negra e terá que enfrentar o monstro que toma conta dos seus movimentos e o torna uma pessoa extremamente violenta.

Além dos desastres de incrível proporção, Peter Parker, o alter-ego do Homem-Aranha, terá que enfrentar outros problemas: a constante relação com Mary Jane (Kirsten Dunst) e o mistério por trás da morte de seu tio, que pode ter sido muito mais do que um simples assalto.

Com o orçamento mais caro dos três filmes e provavelmente o mais longo, Homem-Aranha 3 já é uma das grandes estréias do próximo ano. O filme ainda pode encerrar a saga do aracnídeo, o que faz com que as expectativas aumentem cada vez mais.

By Barril de Porva!!!

Atriz fica com vergonha de seios "retocados"

Keira Knightley fica com vergonha de ver que seus seios são aumentados em pôsteres e materiais promocionais de seus filmes. "Eu não tenho peitos, então não posso encher um decote." Em entrevista para a emissora de TV britânica Sky One, a atriz contou o motivo dos retoques.

"Aparentemente, eles fizeram uma pesquisa de mercado e descobriram que as mulheres não querem ver nada menor do que um tamanho C em outras mulheres. Não é loucura?"

Segundo ela, o pior de todos os cartazes foi o de "Rei Arthur". "Aquelas coisas com certeza não eram minhas."

By Barril de Porva!!!

Schumacher vence na França e mantém viva chance de virada

Michael Schumacher conquistou sua oitava vitória no Grande Prêmio da França de Fórmula 1, neste domingo, mantendo a possibilidade de a Ferrari alcançar uma grande virada no campeonato, e conquistar o título de 2006.

Marca registrada da parceria Schumacher/Ross Brawn, diretor técnico da Ferrari, o time usou a estratégia como principal arma na conquista da vitória. O piloto alemão fez três paradas nos boxes, uma a mais que seu principal adversário, Fernando Alonso, da Renault.

Essa estratégia permitiu que Schumacher mantivesse a ponta estabelecida após a largada na pole position. Por outro lado, ela prejudicou o brasileiro Felipe Massa, que largou em segundo e conseguiu segurar os fortes ataques de Alonso, o terceiro. Com uma tática de dois pit stops, o espanhol e atual líder da temporada assumiu a segunda colocação, onde se manteve até o fim. Massa foi o terceiro, conquistando seu segundo pódio consecutivo, e terceiro na temporada.

Com esse resultado, Alonso vai para 96 pontos no campeonato, enquanto Schumacher sobe para 79, diminuindo de 19 para 17 pontos a diferença entre os dois.

O GP da França é aquele onde Schumacher mais vitórias conquistou. No total, o heptacampeão tem 88 primeiros lugares na Fórmula 1 e 68 pole positions.

By Barril de Porva!!!

Por: Ronaldo Hung





A semana tem como destaque a aguardada nova versão do Superman. Confira este e todos os lançamentos.

SUPERMAN - O RETORNO (Superman returns)
Nova versão bastante esperada pelos cinéfilos e fãs do homem-de-aço. Filme pipoca que vai provocar muitas opiniões e discussões em rodas de amigos, mas não há como negar o talento do diretor Bryan Singer, responsável por outra bem-sucedida franquia, a dos mutantes do X-Men. A maior dúvida é se o ator escolhido, Brandon Routh, vai dar conta do recado. Impossível não comparar com Christopher Reeve (e a semelhança é impressionante) e o filme original de Richard Donner (que é de 1978). A boa notícia é que a nova versão respeita isso, com a história continuando a partir desta mitologia. O herói retorna à Metrópolis após longa ausência, e encontra tudo diferente. O roteiro enfatiza a readaptação do personagem (a amada Lois Lane tem até um filho). A conferir essa retomada de uma das franquias mais queridas pelos fãs do cinemão de aventura.

TRANSAMÉRICA (Transamerica)
Drama que teve indicação ao Oscar e deu o Globo de Ouro para a atriz Bree Osbourne (da série “Desperate Housewives”, sucesso na tv a cabo). Basicamente, um transexual descobre que possui um filho e decide conhecê-lo. Mas acontece que ele havia planejado realizar a cirurgia de mudança de sexo. Para quem curte o gênero.

CONSUMIDO PELO ÓDIO (Chi to hone)
Drama que foi indicado ao Oscar para concorrer a filme estrangeiro e já exibido na Mostra BR de Cinema. A saga de emigrante em terras distantes, tentando fazer a vida. O mais porém é o temperamento violento do cara, um coreano em terras japonesas. Baseado em livro, o roteiro sempre interessa, apesar de não ser programa para qualquer um. O ator principal, Takeshi Kitano, é bastante consagrado, tendo realizado “Dolls”, por exemplo.

MEU ENCONTRO COM DREW BARRYMORE (My date with Drew)
Documentário que também fez parte da Mostra BR de Cinema, curioso no tema, pouco convencional, mas por isso mesmo curioso. É quase aquilo que todo fã mais afoito desejou realizar: tentar um encontro com sua musa (no caso, Drew Barrymore, a garotinha de ET e uma das novas Panteras do cinema). A brincadeira virou filmes, realizado em um mês por três amigos. Vale uma espiada pela idéia e pra conferir se o rapaz teve sucesso.


O BUDA (Un Buda)
Drama argentino, que obviamente fala do lado espiritual, ou melhor, da busca pelo lado zen da vida por parte de um jovem, que abandona tudo e todos para isso. Para iniciados mesmo. Foi exibido no Festival Latino-americano da cidade.

By Barril de Porva!!!

Esse italiano é uma flor de pessoa...

Marco Materazzi, um grandalhão todo tatuado e zagueiro italiano e tetra-campeão.
A francesada quer o fígado dele.

By Barril de Porva!!!

Criatividade

Clique na imagem para ir ao site

Com uma rocha que atravessa a sala e chega até o interior da piscina, Niemeyer projetou essa casa com inteira liberdade, adaptando-a aos desníveis do terreno. Criou para a sala de estar uma zona em sombra, para que a parte envidraçada evitasse cortinas e a casa ficasse transparente, em total integração com o verde da mata que a circunda. Ele mesmo confessa no website de sua fundação que hoje seria impossível viver num lugar como aquele, devido à violência da cidade.
Fundação Oscar Niemayer

By Barril de Porva!!!

Slow Motion


Para quem aprecia o esporte ou não.
Vale a pena observar os músculos trabalhando.
Muito legal.

By Barril de Porva!!!

Receita libera consulta ao segundo lote do IR 2006

A Receita Federal já liberou a consulta ao segundo lote de restituições do Imposto de Renda da Pessoa Física 2006 (ano-base 2005). Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte pode acessar a página da Receita na internet ou ligar para o telefone 0300-78-0300.

A liberação da consulta era esperada apenas para segunda-feira, mas foi antecipada pela Receita. Neste lote foram liberadas 717.806 declarações, das quais 547.539 com direito à restituição, no valor de R$ 600 milhões. Outras 51.193 tiveram imposto a pagar, no total de R$ 59 milhões. A Receita apurou ainda que 119.074 das declarações não terão nem imposto a pagar nem a restituir.

O dinheiro, cujo saque poderá ser feito a partir do dia 17, terá correção de 3,46%, referentes a Selic acumulada de maio a junho e 1% deste mês. A Receita lembra que o valor disponível no banco não terá qualquer outro acréscimo, independentemente da data em que for sacado.

O dinheiro da restituição fica disponível no banco por um ano. Depois desse prazo, o resgate só pode ser feito mediante o formulário eletrônico (pedido de pagamento de restituição), disponível na internet.

Quem não informou o número da conta para crédito da restituição poderá procurar uma agência do Banco do Brasil ou ligar gratuitamente para 4004-0001 (nas capitais) ou 0800-729-0001 (nas demais cidades) e pedir a transferência dos recursos para qualquer banco em que seja correntista.

By Barril de Porva!!!

Por: Ronaldo Hung





Após o fim da copa, a semana traz boas opções nos cinemas, para todos os gostos. Confira todos os lançamentos:

PREMONIÇÃO 3 (Final Destination 3)
Mais uma seqüência nas telas, desta vez da bem-sucedida franquia de terror criada pela dupla Glen Morgan e James Wong, que volta à direção (o segundo não foi dirigido por ele). A história acontece 6 anos depois do original. Agora é uma estudante bonitinha que tem a tal premonição do título em uma montanha-russa. Obviamente os amigos dela vão, um a um, sendo mortos. É um blockbuster que segue a cartilha e deve agradar os fãs do gênero. Curiosamente, dizem que o final foi refilmado após testes com o público. Para os aficcionados, há a brincadeira com os nomes dos personagens: Lewis Romero (homenagem a Herschell Gordon Lewis e George Romero) e Jason Robert Wise (homenagem a Robert Wise).

OS SEM-FLORESTA (Over the Hedge)
Nova animação da Dreamworks, que chega para competir com “Carros” (da Pixar/Disney). Ao que consta, é baseado em uma tira de quadrinhos. Dá para fazer várias leituras adultas, digamos assim, mas o bom é curtir como uma boa sessão da tarde. Após uma longa hibernação, animais de uma floresta encontram um subúrbio diante do seu lar. A aventura é conhecer o novo mundo dos humanos e enfrentar seus medos. No elenco de vozes originais, Bruce Willis, Avril Lavigne, Nick Nolte e outros. Na versão daqui, Preta Gil é um dos destaques.

O LIBERTINO (The Libertine)
Drama inglês com elenco de astros (Johnny Depp e John Malkovich), baseada em peça de teatro. Depp sempre fez papéis estranhos e personagens incomuns em sua carreira. Aqui ele está na Londres de 1660, como um rebelde escritor (o libertino do título). Apaixonado por uma atriz, ele enfrenta a queda na sua carreira, com direito a bebedeiras e tudo mais. O resultado não é para todos os públicos, mas vale uma espiada. O diretor (Laurence Dunmore) vem do meio publicitário e de videoclipes.

BANDIDAS (Bandidas)
Um faroeste estrelado por Penélope Cruz e Salma Hayek só poderia ser um grande filme feminista ou então uma comédia brincando com o gênero. Escolheram a segunda opção. Reunião de duas das latinas mais conhecidas e sexys do cinema, como duas trambiqueiras do velho oeste que viram assaltantes de bancos. O projeto tem produção de Luc Besson. Não parece grande coisas, mas vale uma espiada como sessão da tarde.

BUBBLE - UMA NOVA EXPERIÊNCIA (Bubble)
Drama do diretor Steven Soderbergh (de Onze Homens e Um Segredo), que faz um filme diferente do comercial, mais para uma audiência iniciada (a duração é bem pequena, pouco mais de uma hora de projeção). O roteiro envolve um caso de assassinato em uma cidade do interior que acaba por envolver trabalhadores de uma fábrica de bonecas. O curioso é que todo elenco é formado por amadores. Além disso, o diretor distribuiu a fita simultaneamente no cinema, em vídeo e tvs por assinatura.

HERÊNCIA (Herencia)
Comédia espanhola ambientada na Argentina, com aquela história de que o amor vai trazer uma nova vida às pessoas. São imigrantes que dividem amores e amizades. Para quem entende do gênero. A fita foi exibida na Mostra de Cinema em 2004 e participou de diversos festivais.

By Barril de Porva!!!

As chuteiras sem pátria

Por: Arnaldo Jabor

Quando chega um fax com barulhinho de cornetas celestiais, eu já sei: é carta do Nelson Rodrigues. Não deu outra. Nelson me pedia para publicar um texto sobre a Copa, já que está sem contato nas redações: 'Eu sou do tempo do Pompeu de Souza, do Prudente de Morais Neto... Não conheço esses meninos da redação...' Muito bem, aqui vai seu comentário sobre o sábado da desgraça:

'Amigos, a derrota é um grande momento de verdade.
Só diante da vergonha é que entendemos nossa miséria. Num primeiro momento, queremos encontrar uma explicação para o fracasso, mas fracasso não se improvisa - é uma obra calculada, caprichada durante meses, anos até. Não adianta berrar no botequim que o Parreira é uma besta ou que o Ronaldo é um gordo perna-depau. Não. Nosso fracasso começou antes, porque esta seleção não foi a pátria de chuteiras; foram as chuteiras sem pátria.

Para nossos jogadores ricos e famosos, o Brasil é a vaga lembrança da infância pobre, humilhada. O País virou um passado para os plásticos negões falando alemão, francês, inglês, todos de brinco e com louras vertiginosas. Não são maus meninos, ingratos, não; mas neles está ausente a fome nacional, a ânsia dos vira-latas querendo a salvação. O povo todo estava de chuteiras, para esquecer os mensalões e os crimes, mas nossos craques não perderam quase nada com a derrota; tiveram apenas um mau momento entre milhões de dólares e chuteiras douradas pela Nike.

Isto me faz lembrar o grande Nenen Prancha do Botafogo: 'Temos de ir na bola como num prato de comida!...' Que frase profunda, esquecida hoje... Nosso time come bem e nem os jogadores, nem os técnicos, nem os roupeiros e massagistas viram o óbvio, ali, uivando, ululando nos vestiários: o time estava sem conjunto, os jogadores estavam presos a um esquema tático que contrariava suas vocações. Só o povo berrava: 'Ronaldo está gordo, Ronaldinho tem de atuar mais livre, os jovens têm de jogar mais!' E, quanto mais o óbvio se repetia, mais o Parreira se obstinava em sua lívida teimosia... Por quê? Porque o técnico é sempre contra a opinião geral. Em vez de orientar as vocações dos rapazes, ensinando-lhes a liberdade, a coragem e o improviso, o Parreira achou que todos têm de caber em sua estratégia. O pior cego é o surdo. E jogador brasileiro não gosta de lei nem de planejamentos; quer inventar sozinho.
O técnico devia ser um reles treinador, quase um roupeiro, humilde diante dos craques.
Mas, o Parreira parecia um 'Mussolini' de capacete e penacho. Teve vários sinais de tirania: só dava a escalação no vestiário, com os jogadores desamparados, na insônia da dúvida da convocação, não teve coragem de barrar as estrelas, como se isso fosse uma afronta ao passado e às multinacionais. Ronaldo fez gols, tudo bem, mas foi uma âncora pesada desde o início, em torno do qual os problemas giraram. Parreira ficou com medo dos jovens e eu via em seus rostos o desespero do banco. Robinho arfava de rancor e só entrava quando era tarde demais. Robinho foi o único que chorou no final, ainda menino e puro. Quem teve a mãe seqüestrada sabe o que é tragédia. E, para escândalo do País, Robinho ficou de castigo. Ao final de tudo, Parreira disse a frase suicida: 'Não estávamos preparados para perder!...' Isso é a morte súbita, isso é a guilhotina. Sem medo, ninguém ganha.
Só o pavor ancestral cria uma tropa de javalis profissionais para a revanche, só o pânico nos faz rezar e vencer, só Deus explica as vitórias esmagadoras, pois nenhum time vence sem a medalhinha no pescoço e sem ave-marias. Mas, Parreira ignorou a divindade e acreditou em si mesmo, com a torva vaidade de uma prima-dona gagá, com pelancas e varizes.

Isso é o óbvio, mas foi ignorado. E quando o óbvio é desprezado, ficamos expostos ao sobrenatural, ao mistério do destino. Por exemplo, por que começamos o jogo como um corpo de bailarinos eufóricos e, 15 minutos depois, ficamos paralíticos como sapos diante de cascavéis, com o Zidane dando chapéus até no Ronaldo? Será que diante da Marselha sofremos um pavor reverencial? Em 98, Ronaldo caiu em convulsões de cachorro atropelado no vestiário. E agora? Creio que no sábado não estávamos com medo da França, não; o que tivemos foi medo de nós mesmos, voltou-nos o complexo de viralatas, inibidos como vassalos diante do Luís 14, de sapato alto e peruca empoada. Foi assim em 98 e agora. A França é muito chique para filhos do Capão Redondo e de Bento Ribeiro.

Mas, todos sabem que quem ganha e perde as partidas é a alma. E a nossa estava dividida entre o match e a linha de passe, entre o show e a vitória. Houve o episódio da meia do Roberto Carlos, que um segundo antes do gol da França, estava ajeitando a liga como uma madame Pompadour. Pelé notou o descuido frívolo e trágico, pois guerreiro furioso não conserta a roupa na batalha. Esse pequeno gesto revelou bastidores de equívocos fatais, teorias e teimosias.

Outra coisa que nos matou foi a torcida. Nunca houve uma torcida tão desesperada por uns minutos de paraíso, de brilho. Foi diferente de 1950. Lá, sonhávamos com um futuro para o País. Agora, tentávamos limpar nosso presente. Explico: há um ano, somos uma nação de humilhados e ofendidos, debaixo da chuva de mentiras políticas, violência e crimes sem punição.
Descobrimos que o País é dominado por ladrões de galinha, por batedores de carteira e pelos traficantes. Por isso, a população queria que o scratch fizesse tudo que o Lula não fez. Mas, era peso demais para os rapazes. A 10 mil quilômetros, os jogadores ouviam os gemidos ansiosos das multidões de verde-eamarelo, como uma asma patriótica. Não esperávamos uma vitória, mas uma salvação. Só a taça aplacaria nossa impotência diante da zona brasileira, a seleção era nossa única chance de felicidade. Queríamos a taça para berrar ao mundo e a nós mesmos: ' Viram? Nós brasileiros somos maravilhosos!' Mas, não deu. É só.

By Barril de Porva!!!

Alemanha 2006...

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Ai já é sacanagem...