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Boas Festas...

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Na chegada, Ceni agita bandeira tricolor do avião

O avião que trouxe de volta a delegação são-paulina ao Brasil, após a conquista do tricampeonato mundial no Japão, pousou na pista do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, por volta das 6h30 (de Brasília) desta terça-feira. Após o vôo que teve uma escala em Frankfurt (Alemanha) e durou cerca de 34 horas, com o avião ainda em movimento na pista, o goleiro e capitão Rogério Ceni apareceu em uma das janelas da cabine de comando e agitou uma bandeira do clube.

Jogadores, comissão técnica e dirigentes tricolores não entraram em contato direto com a massa de torcedores. Para evitar tumultos, como aconteceu na viagem de ida do time para o Oriente, o público ficou do lado de fora, em frente ao Portão 3 do aeroporto. Com bandeiras e faixas, os torcedores são-paulinos fizeram muito barulho cantando o hino do clube do Morumbi e com gritos de tricampeão. Segundo levantamento da Polícia Militar, mais de 5 mil torcedores foram ao aeroporto esperar seus ídolos.

Maratona Tricolor já dura 8 horas (atualizada às 14h50)
A maratona de comemorações do São Paulo pelas ruas da Capital está perto de completar 8 horas e não há uma previsão realista sobre o momento em que a caravana vai chegar ao estádio do Morumbi - seu destino final. Pela programação inicial, a delegação deveria chegar ao estádio por volta do meio-dia, mas somente depois das 14h45 foi que o trio-elétrico conseguiu chegar à Marginal do Interlagos - ainda muito distante do Cicero Pompeu de Toledo.

A caravana Tricolor deixou o Aeroporto de Cumbica às 7h30 e deveria chegar à prefeitura de São Paulo às 9h. Mas não foi isso que aconteceu. O encontro com o prefeito José Serra se deu somente às 11h30. É que o grupo perdeu muito tempo na saída do aeroporto e na Via Dutra - que chegou a ficar interditada nos dois sentidos por longo período.

No centro, milhares de torcedores esperavam os são-paulinos. Por volta do meio-dia, o trânsito na região central da cidade ficou praticamente paralisado e o caminhão que levava os jogadores quase não andava.

De acordo com a Polícia Militar não há registro de incidentes graves até o momento. No trajeto até a Prefeitura, no entanto, o trio-elétrico enfrentou alguns problemas de infra-estrutura.

Na marginal do Rio Tietê, o caminhão teve problemas para passar sob as pontes Jânio Quadros, Cruzeiro do Sul e Ponte das Bandeiras. Com altura máxima de 4,5 metros, os jogadores e outros membros da delegação tiveram de se abaixar - em alguns casos chegaram a se deitar no chão - para evitar um choque com o piso da construção.

Já na região central, os obstáculos foram os fios de alta-tensão. Em muitas oportunidades, o goleiro Rogério Ceni teve de gritar com os companheiros para que tomassem cuidado com os fios de trólebus. Por conta disso, o caminhão avançava em velocidade bastante reduzida. Em ruas como a Brigadeiro Tobias e Senador Queiróz, os jogadores foram saudados por torcedores com papel picado atirados dos prédios.

Durante boa parte do trajeto, os jogadores do São Paulo cantavam o hino do clube e canções populares. Vários atletas, entre Rogério ceni e Amoroso - pegaram o microfone e cantaram músicas de J. Quest, Skank ou Ivete Sangalo.

Veja o caminho da caravana Tricolor:
Via Dutra
Marginal do Tietê
Ponte das Bandeiras
Av. Tiradentes
Brigadeiro Tobias
Senador Queiróz
Avenida Ipiranga
Av. São Luiz
Xavier de Toledo
Viaduto do Chá
Prefeitura
Largo São Francisco
Av. 23 de Maio
Av. Ruben Berta
Av. Moreira Guimarães
Rua Minura
Alameda dos Aicás
Av. Bandeirantes
Ponte da Bandeirantes
Marginal do Pinheiros
Ponte Roberto Zucolo
Av. Pajuras
Av. Oscar Americano
Av. Morumbi
Palácio do Governo
Avenida Morumbi
Padre Lebret
Estádio do Morumbi

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São Paulo vence o Liverpool e conquista o tricampeonato mundial

Um ano perfeito para o São Paulo. Após 11 anos de pouco brilho, o time do Morumbi confirmou 2005 como data de sua redenção neste domingo. Jogando em Yokohama, no Japão, a equipe tricolor venceu o Liverpool por 1 a 0 e conquistou o Mundial de Clubes pela terceira vez na história, um recorde na competição.

Além do São Paulo, apenas cinco equipes conquistaram três vezes o Mundial de Clubes. A lista de tricampeões conta com Peñarol, Nacional do Uruguai, Boca Juniors, Real Madrid e Milan.

Desde 1993, quando conquistou seu segundo Mundial, o São Paulo não vivia uma temporada de tanto brilho quanto a atual. Depois de passar 11 anos sem glórias expressivas, o time tricolor faturou três títulos em 2005 (além da taça conquistada neste domingo, venceu o Paulista e a Copa Libertadores).

"Foi um ano fantástico. Trabalhamos demais e conseguimos conquistar três títulos. Voltamos a vencer a Libertadores e o Mundial. Todo o nosso planejamento funcionou perfeitamente", comemorou o goleiro Rogério Ceni, capitão do São Paulo e eleito o jogador bola de ouro da competição.

A vitória do São Paulo neste domingo confirmou a supremacia brasileira no estádio Internacional de Yokohama. O palco do título tricolor é o mesmo onde o Brasil venceu a Alemanha por 2 a 0 na decisão da Copa de 2002.

Naquela oportunidade, Rogério Ceni e Júnior estavam entre os reservas da seleção comandada por Luiz Felipe Scolari. "A gente tem ótimas lembranças desse estádio, e é bom saber que a outra conquista não vai ser apagada. Continuamos com uma boa imagem", ponderou o lateral.

Enquanto o São Paulo e o futebol brasileiro confirmam sua superioridade, o Liverpool sofre a terceira frustração em decisões de Mundiais. O time inglês já havia perdido a oportunidade de se sagrar campeão em 1981, quando caiu diante do Flamengo (3 a 0), e em 1984, quando foi superado pelo Independiente (1 a 0).

O curioso é que a derrota deste domingo aconteceu em um momento totalmente favorável ao Liverpool. O time inglês não havia sofrido gols nos últimos 11 jogos, um recorde particular, e se colocava como favorito no confronto com o São Paulo.

"Nós estamos orgulhosos do nosso atual momento. Estamos jogando um bom futebol e nos sentimos imbatíveis", comentou o meio-campista Gerrard, principal destaque da equipe inglesa, antes do início do confronto deste domingo.

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Por: Ronaldo Hung





A semana é do macaco Kong e não se fala mais nisso. Para onde você se virar, provavelmente irá trombar com imensas filas para a nova adaptação, desta vez a cargo de Peter “Senhor dos Anéis” Jackson. Confira esta e todas as estréias.

KING KONG
E finalmente chega a versão do diretor Peter Jackson à saga do gorila King Kong, mais do que conhecida. Não deixa de ser uma oportunidade de quem não conhece buscar as produções anteriores, todas disponíveis em DVD por aqui (a original é de 1933 e outra, de 1976). Claro que a fita está nas mãos de quem entende do assunto. Afinal foram três “Senhor dos Anéis”, onde o cinema-entretenimento ganhou um novo representante. Portanto, difícil não ficar no mínimo curioso em conhecer o novo Kong.

Todos os elementos das antigas matinês estão lá, em formato e qualidade que a nova tecnologia permitem. A história já não traz novidades: expedição parte para uma ilha, encontra o gorila. Kong cai de amores pela mocinha Naomi Watts, de “O Chamado” (uem pode culpá-lo?), etc. e etc. A fita é longa, com quase três horas de projeção. Parece que a atriz do filme original (Fay Wray) iria fazer uma ponta, mas infelizmente faleceu antes. De qualquer forma, King Kong vive novamente nas telas. Cinemão.

QUEM É MORTO SEMPRE APARECE
Comédia estrelada pelo sumido Robin Williams, com a premiada Holly Hunter também no elenco. Que Williams é bom ator, não se discute. Nem sempre ele acerta o tom, mas é um daqueles casos que navega bem no humor e no drama. Aqui, ele faz um cara que vive no Alasca, que para receber o dinheiro do seguro resolve planejar uma suposta morte do seu irmão. Obviamente, vai aparecer um agente da seguradora que irá desconfiar de tudo. O bom elenco recomenda uma espiada.

SOU FEIA MAS TÔ NA MODA
Documentário nacional com um tema que está na crista da onda: os bailes funk. A diretora Denise Garcia mergulha neste universo carioca, que aos poucos vai invadindo outros territórios, entrevistando nomes conhecido do meio. O enfoque é voltado para a participação das mulheres, que têm se destacado na mídia. Maior exemplo é a cantora Tati Quebra-Barraco (aliás, o título é referência a uma canção). Para quem quer conhecer mais do assunto, ou curtir um “bonde” no cinema. Quem não curte o estilo musical, passe longe.

FOGUEIRA
Drama israelense que enfoca a visão machista do povo, na época de 1981, diante de uma viúva e suas duas filhas. Há todo um enredo trazendo à tona preconceitos e a difícil convivência entre os personagens centrais e a população. Um tema interessante, sempre importante. Mas é para público específico.

RRRRRR! NA IDADE DA PEDRA
Comédia francesa com Gérard Depardieu no elenco. Pelo título e pela sinopse, parece ter um toque non-sense. Senão, veja só: na pré-história, supostamente teriam existido duas tribos antagônicas, a dos “cabelos limpos” e a dos “cabelos sujos”. Eis que surge uma nova descoberta: o xampu. E começam a disputa entre eles. Não deve ser para se levar a sério. Quem quiser, que arrisque.

BROTHERS
Drama dinamarquês que, como o título deixa claro, trata do relacionamento entre irmãos. O tema, bastante comum no cinema, aqui tem toques políticos como pano de fundo (Afeganistão é o país). São dois irmãos, na clássica situação antagônica, meio que “por que você não é como ele?”; o mais velho é casado e pai de duas filhas, enquanto o mais novo é desajustado, recém-saído da prisão. Como referência, a fita foi a preferida pelo público no Sundance Film Festival (promovido pelo astro Robert Redford), conceituada mostra do cinema contemporâneo.

O ELO PERDIDO
Fita sobre uma expedição inglesa que percorre selvas africanas e consegue capturar dois pigmeus e levá-los para a Inglaterra. Curiosamente, o filme tem um quê de King Kong, mal comparando (pega-se um ser e retira-se do seu habitat, com as conseqüências de sempre...).

Uma expedição científica captura dois pigmeus nas remotas selvas africanas. Levados à Inglaterra, os diminutos são estudados como animais e considerados o elo perdido entre macacos e homens pelos estudados cavalheiros britânicos. Mas um homem começa a enxergar a verdade sobre os pigmeus e decide que é hora de revelar ao mundo a verdadeira natureza dos dois.

MORO NO BRASIL
Documentário nacional, em co-produção com a Finlândia e Alemanha. Pela sinopse, é um grande painel sobre a sonoridade que reina em nossas terras, com sua importância em na nossa vida. Diversidade é o que não falta em nossa música, como poderá ser comprovado com o maracatu, embolada, forró e por ai vai. Filmado em vários estados, dentre eles Pernambuco, Rio de Janeiro e Bahia, tem participações de gente de peso do calibre de Seu Jorge, Margareth Menezes e Walter Alfaiate.

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Barril games...


Sober Santa
Sober Santa II

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Com dois de Amoroso, São Paulo supera sufoco e vai à final do Mundial

Após atravessar uma semana conturbada, o atacante Amoroso foi o grande nome da sofrida vitória por 3 a 2 sobre o Al-Ittihad, que classificou o São Paulo para a final do Mundial de clubes da Fifa.

Às vésperas da estréia do São Paulo na competição, a revelação de que Amoroso tem um pré-contrato assinado com o FC Tokyo irritou o presidente do clube, Marcelo Portugal Gouvêa, que deu declarações já tratando o atacante como ex-jogador do clube. Hoje, Amoroso se redimiu, marcando dois gols, um no primeiro e outro no segundo tempo, e teve ótima atuação em um jogo que proporcionou diversos sustos aos torcedores do time.

Com uma forte marcação sob pressão e muita força física, o Al-Ittihad foi melhor do que o São Paulo no primeiro tempo, que terminou empatado em 1 a 1. E, no segundo, após estar perdendo por 3 a 1, chegou ao segundo gol e criou diversas jogadas perigosas, aproveitando-se das falhas e do mau posicionamento da insegura defesa são-paulina na partida.

No ataque, além de um Amoroso inspirado, o São Paulo contou também com boas descidas de Cicinho e a excelente estréia do atacante Aloisio, que jogou a final da Libertadores pelo Atlético-PR. Ele sofreu o pênalti que resultou no gol de Rogério Ceni, o terceiro do time, e participou da jogada do segundo gol, marcado por Amoroso.

No próximo domingo, o time brasileiro, que não fez hoje uma de suas melhores partidas, tenta seu terceiro título mundial contra o vencedor do duelo entre o Liverpool, da Inglaterra, e o Deportivo Saprissa, da Costa Rica, que ocorre nesta quinta-feira.

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La linea

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Desenho criado pelo italiano Osvaldo Cavandoli em 1969.

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Ora bolas...

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Conheça um pouco mais sobre as bolas que estarão na Copa 2006
e as que já foram utilizadas em outras Copas.

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Madonna de novo por aqui? Vai juntando a grana

A cantora Madonna passaria pelo Brasil na sua próxima turnê trazida pelo empresário Luiz Oscar Niemeyer, que está promovendo a vinda dos Rolling Stones e do U2, segundo fontes da gravadora Warner Music. O empresário não se pronunciou a respeito, mas poderá dar esclarecimentos na entrevista coletiva que convocou para a próxima terça-feira no Rio, quando falará da vinda dos Rolling Stones para show na praia de Copacabana, dia 18 de fevereiro de 2006.

Extremamente discreto, Niemeyer não deu uma palavra ainda sobre a turnê do U2 ao Brasil, já confirmada pela própria banda, para duas apresentações em São Paulo, com possível abertura do Franz Ferdinand.

Madonna ainda não revelou seus planos de uma turnê para divulgar seu último disco, ''Confessions on a dance floor''. Ela disse no começo de novembro à revista ''Billboard'' que planeja uma turnê para o verão americano, a partir de julho. Por enquanto, continua a rodada de divulgação do álbum, que a levou até ao Japão para entrevistas, programas de TV e showcases.

Madonna esteve no Brasil uma única vez, na "Girlie Show Tour" de 1993, com shows no Rio e São Paulo. Ela passou ao largo do país nas turnês seguintes, "Drowned World Tour" (2001) e "Re-Invention Tour" (2004).

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Divirta-se...

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Para controlar o trenó,
basta usar as setas,
para acelerar use a
barra de espaço.

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Barril fotografia...

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Acertei 70 por cento das imagens.
E você?

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Por: Ronaldo Hung





Semana em que o grande destaque é “As Crônicas de Nárdia”, aventura em ritmo de fantasia baseada em obra de C.S. Lewis. Confira todas as estréias.

AS CRÔNICAS DE NÁRNIA: O LEÃO, A FEITICEIRA E O GUARDA-ROUPA
Com efeitos especiais a cargo da ILM de George Lucas, chega às telas esta fantasia que promete fazer a festa dos fãs do gênero. Baseado em livro de C.S. Lewis, parece ser a primeira tentativa de se adaptar para as telonas a série de romances (são 7 no total). Já houve produções anteriores com os personagens, mas em fitas para a tevê. Filmado na Nova Zelândia, é o primeiro trabalho com atores do diretor Andrew Adamson (responsável pelos dois “Shrek”). E o resultado é de encher os olhos, como o próprio trailer já deixava transparecer.
A história é clássica: quatro crianças inglesas que descobrem uma passagem mágica dentro de um guarda-roupa. Assim, eles conhecem um mundo onde existem seres fantásticos e onde o rei é um leão, que está lutando para salvar os habitantes locais da tirania de uma bruxa malvada. Pela sinopse, pode parecer uma fita simplória, mas está longe disso. Uma produção digna do cinema atual, com uma boa união de forma e conteúdo.

REIS E RAINHA
Drama francês indicado a vários prêmios Cesar (o Oscar de lá), nas categorias filme, direção, atriz, roteiro. A história acompanha a vida de um ex-casal e “o que foi feito da vida deles”, como dizia uma antiga canção. Entre encontros e desencontros, os dois parecem sempre destinados a se encontrar nas situações mais adversas. Nada de muito novo, embora pareça que a produção seja bem cuidada. Mas suspeito ser um “dramalhão” daqueles.

FAMÍLIA RODANTE
Comédia latino-americana, co-produção da Espanha, Argentina, Brasil e Inglaterra. No seu aniversário, uma matriarca de grande família recebe convite da irmã para um casamento em Buenos Aires. Como uma típica família do interior, todos vão juntos (daí o título). Detalhe: todos numa só camionete. A sinopse sugere uma comédia de costumes.

MISTÉRIOS DA CARNE
Drama co-produzido pela Holanda com os Estados Unidos, sobre um garoto que desde a infância tem constantes pesadelos. Quando criança ele teria passado por uma experiência traumática e tem um bloqueio, não se lembrando de nada. O que teria acontecido? Abdução por alienígenas??? Não fica muito claro, mas parece que a idéia é mais para drama do que para mistérios ufológicos. No elenco, a sumida Elisabeth Shue (de “Despedida em Las Vegas”). E a fita foi premiada no Festival de Seattle (direção e ator).

VOCAÇÃO DO PODER
Documentário nacional, outro com temática política, o que sempre é bom conhecer, caso você já não esteja cansado das comissões parlamentares que andam assolando nossas vidas. São retratados alguns candidatos a vereadores, em sua primeira incursão na política.

BENS CONFISCADOS
Produção nacional, um drama pelo que a sinopse anuncia. O tema é bem atual: um senador é acusado de ser corrupto pela esposa (a história parece conhecida?). Para complicar, a amante comete suicídio. Ou seja, escândalos não faltam no roteiro. A direção é de Carlos Reichenbach, dos recentes “Garotas do ABC” e “Dois córregos” (que também é co-roteirista). No elenco, Betty Faria, Eduardo Dusek e a participação de Marina Person (a VJ da MTV).

TAPAS
Documentário espanhol onde histórias correm paralelas em um bairro de uma grande cidade. Pessoas diferentes que trazem à tona diferentes emoções e visões de vida. A fita levou o prêmio de melhor roteiro no Festival de Montreal. O tema não chega a ser novidade, mas parece interessante.

MENSAGEIRAS DA LUZ - PARTEIRAS DA AMAZÔNIA
Este documentário apresenta o cotidiano de mulheres do Amapá, pessoas simples que fazem o trabalho de parteiras nos locais afastados da região, onde não há atendimento médico. São relatos interessantes, de uma realidade social brasileira. Curioso pela temática, embora seja para públicos específicos.

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Avião derrapa para fora da pista e atinge dois carros

Uma criança de seis anos morreu e ao menos outras 12 pessoas ficaram feridas em conseqüência do choque de um Boeing 737 da Southwest Airlines com dois veículos no aeroporto de Midway, em Chicago, informaram autoridades da cidade, na madrugada desta sexta-feira.

A rede de TV americana CNN indicou que o Centro Médico Christ confirmou a morte de um menino que aparentemente estava junto a outras quatro pessoas em um dos dois veículos atingidos pelo aparelho, às 19h15 desta quinta-feira (23h15 desta quinta-feira, no horário de Brasília). Entre os passageiros do avião, não há informação de nenhum ferido, de acordo com um porta-voz do Corpo de Bombeiros de Chicago, Larry Langford.

Em depoimento à TV, a passageira Katie Duda afirmou que ouviu um grande barulho e que, quando se deu conta, o avião tinha passado os limites do aeroporto e invadido a rua. "Todos [os passageiros] estavam calmos. Todos ao meu redor pareciam estar bem, não houve caos", afirmou.

Em uma sucessão de coletivas de imprensa e perante a situação na cena do acidente, tanto as autoridades locais como membros da companhia aérea tentaram explicar o sucedido e concordaram que o mau tempo contribuiu para o acidente.

Nevasca
Agentes da Junta Nacional para a Segurança no Transporte (NTSB, sigla em inglês) e de outras dependências federais foram para a cena do acidente para começarem as investigações. O avião, que fazia a rota entre Baltimore (Maryland) e Chicago (Illinois), permanecerá na intersecção divisória do aeroporto nesta sexta-feira, para que a investigação seja realizada.

Chicago, da mesma forma que o resto da zona central dos Estados Unidos, enfrenta uma forte nevasca, e havia pouca visibilidade no aeroporto quando o aparelho realizou a aterrissagem.

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Imagem do dia...


Banda contratada pela Associação Paulista Viva
percorreu toda a Avenida Paulista, das 11 às 14 horas,
para comemorar o dia em que a via completa 114 anos

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Mais uma de advogado...

O sujeito lembra-se que é aniversário de sua filha e que ainda não havia comprado seu presente.
Ele pára seu carro diante de uma loja de brinquedos, entra e pergunta à vendedora:
Quanto custa a Barbie que está na vitrine?
De uma forma educada a vendedora responde:
Qual Barbie? Pois nós temos:
* Barbie vai a academia por R$ 19,95
* Barbie joga volley por R$ 19,95
* Barbie vai as compras por R$ 19,95
* Barbie vai a praia por R$ 19,95
* Barbie vai dançar por R$ 19,95
* Barbie advogada divorciada por R$ 265,95.
O cara, intrigado, pergunta:
Por que a Barbie advogada divorciada custa R$ 265,95,enquanto as outras custam apenas R$ 19,95?
A vendedora responde:
Senhor, a Barbie advogada divorciada vem com:
* O carro do Bob,
* A casa do Bob,
* A Lancha do Bob,
* O trailler do Bob,
* Os móveis do Bob...

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Londrinos se despedem com tristeza do "Routemaster"

Os londrinos se despedem, com tristeza, dos pequenos ônibus vermelhos de dois andares, um símbolo de Londres e que, a partir de amanhã, deixarão de circular pelas ruas da capital inglesa, habituada a eles desde 1954.

Os lendários "Routemaster", como são conhecidos estes ônibus adorados pelos turistas, eternizados em camisetas, bonés e cartões postais, serão substituídos por uma nova frota de ônibus modernos, também pintados de vermelho e de dois andares, mas muito mais altos e maiores.

A grande vantagem dos "Routemasters", o que explica sua imensa popularidade e o vazio emocional que deixarão, é que os passageiros podiam subir e descer por uma pequena porta traseira, sempre que o veículo parava ou ficava preso em engarrafamentos. Ao contrário, as portas da nova frota de ônibus ficarão fechadas durante todo o trajeto e os passageiros só poderão embarcar e desembarcar nas paradas.

A despedida será celebrada com dois dias de comemorações, que começarão nesta quinta-feira, quando uma dúzia dos "Routemasters" originais voltarão às ruas pela última vez e pararão para os passageiros como de costume. O dinheiro arrecadado com as passagens neste dia será doado a uma organização de caridade.

Na sexta-feira, milhares de londrinos assistirão à última viagem do "Routemaster" pela rota 159, saindo de Marble Arch, centro de Londres, perto da movimentada rua comercial Oxford Street, ao meio-dia. Apenas 77 pessoas viajarão a bordo deste ônibus, que passará por Picadilly Circus e pela Trafalgar Square, cruzará a ponte de Westminster e chegará à garagem em Brixton, sul de Londres.

A explicação do prefeito de Londres, Ken Livingstone, para retirar os populares ônibus das ruas é que pessoas em cadeiras de rodas não podem embarcar neles, o que não é permitido pela regulamentação da União Européia. Além disso, segundo o Departamento de Transportes de Londres, encarregado da administração dos transportes públicos na capital britânica, entre duas e três pessoas morriam anualmente debaixo dos pneus destes ônibus.

Depois de sexta-feira, os únicos "Routemasters" que continuarão em atividade pelas ruas de Londres ficarão reservados a turistas, fazendo o trajeto entre o Royal Albert Hall, a oeste, e a Tower Hill, ao leste.

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DE BONNER PARA HOMER

O editor-chefe considera o obtuso pai dos Simpsons como o espectador padrão do Jornal Nacional

Por Laurindo Lalo Leal Filho*

Perplexidade no ar. Um grupo de professores da USP está reunido em torno da mesa onde o apresentador de tevê William Bonner realiza a reunião de pauta matutina do Jornal Nacional, na quarta-feira, 23 de novembro.

Alguns custam a acreditar no que vêem e ouvem. A escolha dos principais assuntos a serem transmitidos para milhões de pessoas em todo o Brasil, dali a algumas horas, é feita superficialmente, quase sem discussão.

Os professores estão lá a convite da Rede Globo para conhecer um pouco do funcionamento do Jornal Nacional e algumas das instalações da empresa no Rio de Janeiro. São nove, de diferentes faculdades e foram convidados por terem dado palestras num curso de telejornalismo promovido pela emissora juntamente com a Escola de Comunicações e Artes da USP. Chegaram ao Rio no meio da manhã e do Santos Dumont uma van os levou ao Jardim Botânico.

A conversa com o apresentador, que é também editor-chefe do jornal, começa um pouco antes da reunião de pauta, ainda de pé numa ante-sala bem suprida de doces, salgados, sucos e café. E sua primeira informação viria a se tornar referência para todas as conversas seguintes. Depois de um simpático “bom-dia”, Bonner informa sobre uma pesquisa realizada pela Globo que identificou o perfil do telespectador médio do Jornal Nacional. Constatou-se que ele tem muita dificuldade para entender notícias complexas e pouca familiaridade com siglas como BNDES, por exemplo. Na redação, foi apelidado de Homer Simpson. Trata-se do simpático mas obtuso personagem dos Simpsons, uma das séries estadunidenses de maior sucesso na televisão em todo o mundo. Pai da família Simpson, Homer adora ficar no sofá, comendo rosquinhas e bebendo cerveja. É preguiçoso e tem o raciocínio lento.

A explicação inicial seria mais do que necessária. Daí para a frente o nome mais citado pelo editor-chefe do Jornal Nacional é o do senhor Simpson. “Essa o Homer não vai entender”, diz Bonner, com convicção, antes de rifar uma reportagem que, segundo ele, o telespectador brasileiro médio não compreenderia.

Mal-estar entre alguns professores. Dada a linha condutora dos trabalhos – atender ao Homer –, passa-se à reunião para discutir a pauta do dia. Na cabeceira, o editor-chefe; nas laterais, alguns jornalistas responsáveis por determinadas editorias e pela produção do jornal; e na tela instalada numa das paredes, imagens das redações de Nova York, Brasília, São Paulo e Belo Horizonte, com os seus representantes. Outras cidades também suprem o JN de notícias (Pequim, Porto Alegre, Roma), mas elas não entram nessa conversa eletrônica. E, num círculo maior, ainda ao redor da mesa, os professores convidados. É a teleconferência diária, acompanhada de perto pelos visitantes.

Todos recebem, por escrito, uma breve descrição dos temas oferecidos pelas “praças” (cidades onde se produzem reportagens para o jornal) que são analisados pelo editor-chefe. Esse resumo é transmitido logo cedo para o Rio e depois, na reunião, cada editor tenta explicar e defender as ofertas, mas eles não vão muito além do que está no papel. Ninguém contraria o chefe.

A primeira reportagem oferecida pela “praça” de Nova York trata da venda de óleo para calefação a baixo custo feita por uma empresa de petróleo da Venezuela para famílias pobres do estado de Massachusetts. O resumo da “oferta” jornalística informa que a empresa venezuelana, “que tem 14 mil postos de gasolina nos Estados Unidos, separou 45 milhões de litros de combustível” para serem “vendidos em parcerias com ONGs locais a preços 40% mais baixos do que os praticados no mercado americano”. Uma notícia de impacto social e político.

O editor-chefe do Jornal Nacional apenas pergunta se os jornalistas têm a posição do governo dos Estados Unidos antes de, rapidamente, dizer que considera a notícia imprópria para o jornal. E segue em frente.

Na seqüência, entre uma imitação do presidente Lula e da fala de um argentino, passa a defender com grande empolgação uma matéria oferecida pela “praça” de Belo Horizonte. Em Contagem, um juiz estava determinando a soltura de presos por falta de condições carcerárias. A argumentação do editor-chefe é sobre o perigo de criminosos voltarem às ruas. “Esse juiz é um louco”, chega a dizer, indignado. Nenhuma palavra sobre os motivos que levaram o magistrado a tomar essa medida e, muito menos, sobre a situação dos presídios no Brasil. A defesa da matéria é em cima do medo, sentimento que se espalha pelo País e rende preciosos pontos de audiência.

Sobre a greve dos peritos do INSS, que completava um mês – matéria oferecida por São Paulo –, o comentário gira em torno dos prejuízos causados ao órgão. “Quantos segurados já poderiam ter voltado ao trabalho e, sem perícia, continuam onerando o INSS”, ouve-se. E sobre os grevistas? Nada.

De Brasília é oferecida uma reportagem sobre “a importância do superávit fiscal para reduzir a dívida pública”. Um dos visitantes, o professor Gilson Schwartz, observou como a argumentação da proponente obedecia aos cânones econômicos ortodoxos e ressaltou a falta de visões alternativas no noticiário global.

Encerrada a reunião segue-se um tour pelas áreas técnica e jornalística, com a inevitável parada em torno da bancada onde o editor-chefe senta-se diariamente ao lado da esposa para falar ao Brasil. A visita inclui a passagem diante da tela do computador em que os índices de audiência chegam em tempo real. Líder eterna, a Globo pela manhã é assediada pelo Chaves mexicano, transmitido pelo SBT. Pelo menos é o que dizem os números do Ibope.

E no almoço, antes da sobremesa, chega o espelho do Jornal Nacional daquela noite (no jargão, espelho é a previsão das reportagens a serem transmitidas, relacionadas pela ordem de entrada e com a respectiva duração). Nenhuma grande novidade. A matéria dos presos libertados pelo juiz de Contagem abriria o jornal. E o óleo barato do Chávez venezuelano foi para o limbo.

Diante de saborosas tortas e antes de seguirem para o Projac – o centro de produções de novelas, seriados e programas de auditório da Globo em Jacarepaguá – os professores continuam ouvindo inúmeras referências ao Homer. A mesa é comprida e em torno dela notam-se alguns olhares constrangidos.

* Sociólogo e jornalista, professor da Escola de Comunicações e Artes da USP


Fonte: Carta Capital - Ed. 371

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Árbitras agora usarão saias

As árbitras de futebol passarão a vestir saias em 2006. A inovação faz parte do lançamento de uma linha específica para as mulheres que atuam na arbitragem. Desenvolvida pela Penalty, fabricante do uniforme dos árbitros dos principais campeonatos do país (entre eles o Campeonato Brasileiro), o produto foi criado após reclamação das mulheres.

O modelo está previsto para estrear no Campeonato Paulista de 2006 e terá, além da saia (que terá vedação), uma camisa mais justa, com mangas mais curtas. Segundo a fabricante, a idéia de usar a saia, que é semelhante à usada pelas tenistas, é para “garantir a feminilidade das profissionais”.

As saias terão bolsos laterais e traseiros para que se coloquem os cartões. Segundo a Penalty, o produto foi desenvolvido após pesquisa com as árbitras. Em comunicado divulgado pela empresa, a assistente Ana Paula Oliveira, considerada a musa da arbitragem, defendeu a inovação.

“Não podemos ter um modelo que seja masculinizado, nem um que chame muita atenção, já que temos de preservar a nossa imagem”, afirmou Oliveira, que pertence ao quadro da Fifa.

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Chris Cornell leva Audioslave a Cuba

Visitar Cuba nos áureos tempos da União Soviética, que sustentava financeiramente a ilha, e do sonho socialista era, mais que turismo, um atestado ideológico. Mas a visita que a banda norte-americana de rock Audioslave fez à ilha em junho passado, para gravar seu primeiro DVD ao vivo (Universal, R$ 55, em média), não teve o objetivo de ser uma pregação política pró-regime cubano, afirma o vocalista Chris Cornell em entrevista à Folha. De qualquer modo, uma viagem de um grupo dos EUA ao país governado por Fidel Castro nunca é um simples passeio turístico.

Na conversa abaixo, o vocalista fala da viagem à ilha, dos problemas criados pelo governo norte-americano e da carreira do Audioslave.

Folha - Como surgiu a idéia do Audioslave tocar em Cuba?
Chris Cornell - Dez anos antes do Audioslave surgir, ainda no começo do Rage Against the Machine, os rapazes tiveram essa idéia, eles fizeram os contatos preliminares para ir, mas no último momento acabou não acontecendo, acho que Zack [de la Rocha, vocalista do Rage] não quis ir. Quando formamos o Audioslave, uma das coisas que discutimos foi que deveríamos tocar mais na América Latina, porque o Soundgarden não tocou, o Rage não tocou muito, queríamos tocar mais em toda a América Latina, é algo que ainda vamos fazer, e Cuba foi a primeira idéia.

Folha - E o show precisou da aprovação do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos?
Cornell - Eles implicaram com a questão dos gastos para o show na ilha, para onde iria o dinheiro, com o fato de tirar dinheiro dos EUA para Cuba --o que é proibido--, com o fato de um vídeo feito em Cuba ser vendido comercialmente... tudo era um problema, não podíamos gastar mais do que US$ 70 ou algo assim, uma quantia que mal dava para comer, porque eles não queriam que deixássemos dinheiro americano lá. O governo cubano também pôs alguns empecilhos, por exemplo, encontramos na ilha um homem que ficava atrás de nós o tempo todo, desenhando caricaturas nossas. Não pareciam nada conosco, mas eram ótimas, divertidas, ele captou alguma coisa. Pensamos em contratá-lo para fazer ilustrações da nossa passagem pela ilha, para usar no DVD, mas o governo cubano acabou vetando, não sei bem por que, certamente não foi por medo de que iríamos explorar o trabalho dele.

Folha - Com tantos problemas, vocês conseguiram se divertir?
Cornell - Sim, ignoramos tudo isso. A viagem foi tão boa, fomos tratados tão bem pelos cubanos e por todos que encontramos lá que foi algo relaxante, e quando saímos dos EUA achávamos que seria tudo menos relaxante. O Departamento de Estado norte-americano nos disse que os cubanos iriam nos vigiar, que haveria câmeras em nossos quartos, nossas conversas seriam gravadas, seríamos seguidos e nossas malas revistadas, e nada disso aconteceu. Chegamos ao aeroporto, olharam nossos passaportes e disseram "bem-vindos à Cuba", e foi tudo. Daí por diante tivemos uma experiência maravilhosa.

Folha - E onde foi o show?
Cornell - Num lugar ao ar livre, acho que se chama praça Anti-Imperialista de Havana, parece que é um lugar onde as pessoas se reúnem para gritar contra os Estados Unidos. Mas as 75 mil pessoas que estavam lá não estavam representando nenhuma postura política ou uma raiva contra os EUA. Nossa ida ao país teve a ver com a música, pagamos para ir tocar em um lugar que não tem a chance de ver uma banda de rock como a nossa, basicamente porque nosso país não deixa ninguém ir para lá. Conseguimos romper isso e acho que fomos recebidos não como pessoas que concordam com a política cubana ou como representantes da política norte-americana, mas como músicos que foram lá mostrar suas obras.

Folha - Vocês chegaram a conhecer Fidel Castro?
Cornell - Não, mas o vi na televisão, gritando alguma coisa sobre os Estados Unidos.

Folha - O que você conhecia do país?
Cornell - Nada. Sendo um cidadão norte-americano criado nos Estados Unidos, você não aprende nada sobre os cubanos ou sobre Cuba. Só vê as matérias de telejornais em que eles mostram famílias cubanas em barcos precários, desesperadas para entrar nos EUA, para você ficar com a impressão de que Cuba é um lugar horrível. E essa é a atitude que o governo quer que os cidadãos americanos tenham. Quando chegamos lá, foi uma experiência que abriu nossos olhos, um lugar muito diferente do que eu esperava. Nem acho que o DVD vá fazer dinheiro, não acho que foi nosso melhor desempenho ao vivo, mas é um evento, você vê nossa banda fazendo uma viagem fantástica que nenhuma outra de rock moderno fez. Para o público americano, é a chance de ver o que realmente acontece por lá, sem uma visão tendenciosa, o diretor apenas apontou a câmera e gravou o que aparecia.

Folha - Vocês tocaram algumas músicas de suas bandas anteriores. É algo que fazem normalmente ou foi combinado para aquele show?
Cornell - É algo que temos feito bastante, se tornou uma das nossas partes favoritas dos shows. Primeiro porque é completamente diferente de tudo que eu já fiz e, depois, porque nos permite cobrir várias sonoridades do rock. Por exemplo, tocamos músicas do Audioslave como "Like a Stone" ou "Cochise", aí eu faço uma versão acústica de "Black Hole Sun" [do Soundgarden] em que o público canta, depois passamos para "Bulls on Parade", "Testify" ou "Sleep Now in the Fire" [do Rage Against the Machine], e cada vez que tocamos cada uma dessas músicas é para valer, é uma ampla variedade de rocks tocados tão bem quanto podem ser. Não imagino outra banda que possa fazer isso. Nós provamos que éramos uma nova banda e que não precisávamos de nossos hits anteriores fazendo a turnê do primeiro álbum só com músicas do Audioslave, e a platéia não ficava gritando por músicas do Rage ou do Soundgarden.

Aí, quando saímos na turnê do segundo disco, decidimos abraçar nosso passado e tocar algumas das músicas. Tom [Morello, guitarrista] define muito bem quando diz que nós poderíamos ser uma banda nova como o Coldplay, com poucos discos e um bom repertório, ou poderíamos ser como o Led Zeppelin, com um catálogo de 15 anos de músicas, o que é bem melhor, e é o que temos feito nessa última turnê.

Folha - Quando vocês formaram o Audioslave, muitos críticos acreditavam que a banda, como muitos outros supergrupos, não duraria mais do que um disco. Agora vocês lançaram um segundo álbum, um DVD ao vivo e estão em nova turnê. Você acredita que ainda têm um longo caminho pela frente?
Cornell - Não sei bem o que você quer dizer com "longo caminho". Acabamos de terminar a pré-produção e vamos começar a gravar nosso terceiro disco. E estamos nos divertindo muito fazendo turnês e sendo o Audioslave. A banda não está preocupada em provar nada. Até estávamos um pouco, na época do primeiro disco, mas, uma vez que o lançamos e fomos fazer shows, pronto, acabaram-se as dúvidas. Acho que essa dúvida sobre o fato do Audioslave ser ou não uma banda de verdade já acabou. Somos um grupo muito mais unido do que várias bandas por aí. A maioria das bandas é centrada em um único cara, que compõe todas as músicas e diz a todos os outros o que fazer. Algumas vezes isso funciona - o Smashing Pumpkins era uma banda assim, o Nirvana também. Mas nós compomos juntos, nós quatro numa sala, fazendo música.

Folha - Suas letras, no Soundgarden e em sua carreira solo, têm um enfoque bem pessoal, são diferentes das letras mais politizadas que o Rage Against the Machine fazia. No Audioslave, você faz as letras, e continua com seu estilo pessoal. Isso não gerou conflitos com os ex-membros do Rage?
Cornell - Não. Essa banda não é o Rage Against the Machine e, de qualquer modo, as letras políticas do Zack eram o estilo pessoal dele.

Folha - Vocês tem planos para vir ao Brasil?
Cornell - Sim, acho que em algum momento do primeiro semestre de 2006 iremos aí, com certeza.

Folha - Última pergunta: o que você tem ouvido recentemente?
Cornell - O novo disco do Sigur Rós. Eles são ótimos.


Fonte: Folha de S.Paulo

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"O Corinthians queria tanto um título internacional, que eu tirei do Internacional e dei para eles." (Márcio Rezendes de Freitas)

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Corinthians perde, mas, sub judice, conquista título do Brasileiro

Com título, mas sem festa. Graças à derrota do Internacional para o Coritiba dentro de casa, o Corinthians conquistou neste domingo o Campeonato Brasileiro pela quarta vez em sua história, mesmo após ter sido superado por 3 a 2 pelo Goiás. Além do revés, a Justiça gaúcha também abalou a comemoração do time paulista no Serra Dourada.

Leandro Konrad Konflanz cancelou neste domingo a anulação das 11 partidas apitadas pelo árbitro paulista Edílson Pereira de Carvalho, que participou de um esquema de manipulação de resultados. Se esta decisão for confirmada, o Corinthians perderá os quatro pontos que conquistou na reedição das partidas e ficará um ponto atrás do Internacional, que terminou na segunda colocação.

A polêmica fora de campo, porém, não chegou ao estádio Serra Dourada. Com superioridade nas arquibancadas, a torcida do Corinthians ignorou a decisão dos tribunais gaúchos, comemorou e gritou o nome de todos os jogadores do elenco.

O comportamento da torcida foi repetido pelos jogadores do Corinthians, que deram a volta olímpica e comemoraram a conquista nacional. "Podem chorar, reclamar ou falar o que quiserem. O importante é que nos somos campeões", vibrou o zagueiro Betão, que estava suspenso e não atuou neste domingo.

O sentimento de Betão foi repetido por todos os outros atletas. "O importante é que nós conquistamos o Campeonato Brasileiro. É um presente para essa torcida, que não vai embora hoje [domingo] e vai ficar aqui para participar da festa. Vamos esquecer os tribunais e comemorar o que nós fizemos em campo", avisou o meia Carlos Alberto.

Com a festa no Serra Dourada, o Corinthians consegue o primeiro título após ter assinado sua parceria com a MSI, no final do ano passado. Além disso, a vitoriosa campanha alvinegra ratifica a condição de ídolo do argentino Carlitos Tevez, autor de 20 gols e grande destaque da equipe em toda a competição.

"Não é um título meu, mas um título nosso. Brigamos muito para chegar até aqui. Foi um ano muito sofrido, muito disputado, e nós terminamos com esse título tão importante. Estou feliz demais e essa derrota não abala o brilho da nossa campanha", disse o atacante Tevez.

O Goiás encerra o Campeonato Brasileiro com uma campanha histórica. O time esmeraldino chega a 74 pontos e ratifica a terceira colocação, a melhor do time na competição nacional.

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Casa desmorona e 4 são interditadas em Pinheiros devido a obras do metrô

Uma casa desmoronou e pelo menos quatro foram interditadas pelo Defesa Civil nesta madrugada no bairro de Pinheiros, em São Paulo, devido a obras no metrô na região. O acidente aconteceu na rua Amaro Cavalheiro, 157, e não envolveu vítimas. Inicialmente, a notícia era de que três casas tiveram de ser evacuadas.

Os moradores foram encaminhados para um hotel da região por funcionários do Metrô. Engenheiros civis encontram-se neste momento no local para avaliar a situação. Procurado pela reportagem, o Corpo de Bombeiros ainda não tem mais informações sobre o acidente.

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Pearl Jam homenageia Johnny Ramone em São Paulo

O ano de 2005 vai terminando, mas alguns momentos ficarão agradavelmente marcados na história do rock’n’roll no País: o White Stripes no Teatro Amazonas, Iggy Pop na Chácara do Jockey. Na noite desta sexta-feira, no Pacaembu, o Pearl Jam definiu mais alguns desses momentos. Foi fantástico ver o público se esgoelando nos versos das canções épicas do grupo, como Once e Black. Mas foi particularmente tocante quando ele tocou, de forma semi-acústica, Man of the Hour, dedicando-a a um amigo que se foi, Johnny Ramone.

Man of the Hour é a belíssima canção que fecha o filme Peixe Grande e Outras Histórias, de Tim Burton, quando morre o pai loroteiro que conta histórias mirabolantes para o filho. “Essa música é sobre um bom amigo que faleceu ano passado. O nome dele era Johnny Ramone. Eu ainda sinto muita saudade dele”, disse o cantor Eddie Vedder.

Em duas horas cronometradas de show, o Pearl Jam deixou para sempre boa impressão nos seus fãs brasileiros. “Durante anos, nos nossos shows, sempre ficamos impressionados com as bandeiras do Brasil na platéia. Sempre havia brasileiros. É maravilhoso finalmente tocar para todos os brasileiros”, disse o cantor, em português. Depois, celebrou os anfitriões cantando Save You.

O grupo fez um show mais acelerado do que de costume, nitidamente preocupado em mostrar o maior número possível de canções no tempo que lhe foi permitido tocar. Fecharam com 25 músicas, às 21h30, hora fixada pela Prefeitura para tudo acabar.

No início do concerto, o cantor viu semelhança climática entre São Paulo e Seattle, de onde veio o grupo: chuva fina e nuvens encobrindo o céu eram a marca da tarde no Pacaembu. Capa plástica de chuva transparente era o uniforme oficial. Mas Vedder desmentiu-se ao final, dizendo que na verdade as cidades não eram tão parecidas assim. “São Paulo é melhor.”

O show teve a capacidade máxima de público, 40 mil pessoas. A banda entrou pouco antes das 19h30 no palco, tocando Don’t Go, depois Hail Hail e Animal. A claridade do dia ainda não deixava que as imagens no telão fossem visíveis. Em português, com um pequeno tropeção (esqueceu-se da frase que decorara), Vedder se dirigiu à platéia: “Esperamos para ver todos vocês... com uma cara fantástica.”

O som, que começou fraco, foi melhorando e já na terceira música estava mais digno de um show de arena, mas com pequenos deslizes técnicos. Nessa altura, Vedder já vestira aquele que ficou convencionado como o “uniforme” do grunge de Seattle: uma camisa xadrez de flanela vermelha. No final, fez um pequeno “cooper” no meio do corredor de seguranças plantado no meio da pista do Pacaembu. Também tomou uma garrafa de vinho no gargalo durante o concerto, repetindo um gesto que fez desde que iniciou sua turnê latino-americana, no Chile, no dia 22.

O público saiu satisfeito, mas não completamente convencido das novas exigências de shows no Pacaembu. O prefeito José Serra foi “homenageado” com um corinho das arquibancadas quando Vedder saiu do palco.

By Barril de Porva!!!

Revista britânica elege disco do Coldplay o melhor do ano

"X&Y", o terceiro disco do grupo Coldplay, foi escolhido como melhor álbum do ano pela revista britânica Q.

O álbum liderou as paradas em 28 países, apesar de ter tido seu lançamento adiado porque o grupo não ficou satisfeito com os resultados das primeiras sessões de gravação.

Quando afinal foi lançado, em junho, "X&Y" entrou diretamente no topo das paradas americana e britânica.

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Por: Ronaldo Hung





O EXORCISMO DE EMILY ROSE
Essa história de ser “baseado num fato real” é quase sempre usado como chamariz nos cinemas. E fitas sobre exorcismo já foram moda há tempos atrás. Parece que estão tentando retomar o assunto. De qualquer forma, o assunto desperta curiosidade do público. Dessa vez, diz o release que o filme é baseado num fato ocorrido na Alemanha, nos anos 70.

Uma advogada defende um padre da acusação de ter matado uma jovem durante um ritual de exorcismo. O enfoque parece sério. O trailer é interessante. A atriz é competente (Laura Linney, de “Simplesmente Amor”). E a mistura de fita de tribunal (outro tipo de filme que existia muito) e produção de suspense parece render um bom programa. Desde, é claro, que você goste do assunto.

EM SEU LUGAR
Drama da Fox com toques de comédia estrelado por Cameron Diaz. O diretor Curtis Hanson é o mesmo do premiado “L.A. – Cidade Proibida”, “Rua das Ilusões” e “Garotos Incríveis”. Ou seja, é considerado um expert do assunto. E o filme parece não decepcionar ao contar a história de duas irmãs (Cameron e Toni Collette, de “Connie & Carla”, que engordou bastante para o papel) de gênio diferentes, que brigam, brigam, mas não conseguem ficar longe uma da outra. É meio clichê (a irmã bonitona e a irmã gordinha), mas deve render um bom programa. Ainda no elenco, destaque para a ótima Shirley MacLaine (que recentemente fez a sogra Endora, no novo “A Feiticeira”).

BEIJOS E TIROS
O ator Robert Downey Jr., que teve problemas com drogas e está retomando a carreira, está nesta fita policial com toques de comédia, ao lado de Val Kilmer. Robert faz um trambiqueiro que não acerta uma. Até que um dia acaba entrando num teste para um seriado policial, onde conhece policial vivido por Kilmer. Durante o tal “laboratório”, eles acabam envolvidos num caso onde a antiga paixão de Robert surge, para complicar mais a história.

Daí pra frente, é fácil adivinhar. Não há grandes novidades, e fitas assim já foram feitas aos montes (Eddie Murphy viveu algo parecido com Robert De Niro, em Showtime). Como curiosidade, o diretor Shane Black é o mesmo roteirista da série “Máquina Mortífera”. E o título original (Kiss kiss, bang bang) é uma referência direta aos filmes do agente 007. O bom elenco recomenda uma espiada.

QUERIDA WENDY
Antes de mais nada: a tal Wendy do título não é nenhuma garota. Este drama, co-produzido pela Alemanha, França e Dinamarca, conta a história de um jovem pacifista que de repente descobre estar fascinado por uma pequena pistola (a tal do título). Ele acaba descobrindo conflitos entre suas convicções e a descoberta do pequeno objeto. Em tempos de desarmamento e discussões filosóficas sobre o assunto, não deixa de ter o seu interesse. Mas é para públicos específicos.

CELESTE E ESTRELA
Drama nacional, ao que parece com bastante metalinguagem. No caso, o cinema falando do cinema. É a história de um crítico de cinema, que narra como conheceu seu grande amor, uma diretora consagrada de curtas.

O ponto de partida é interessante. A conferir.