By Barril de Porva!!!

"Ronaldo obscureceu a magia" do Real, diz Raul

Atacante espanhol critica o brasileiro por "pensar mais em si mesmo do que na equipe" ao escolher a véspera do encontro com o Arsenal para se queixar do público

Raul, a voz mais autorizada do Real Madrid, criticou ontem, Ronaldo por suas queixas inoportunas ao público do Bernabéu. "Ronaldo errou no dia que escolheu para se manifestar", disse o capitão. "Não vou julgar suas sensações, mas o momento (a véspera do jogo contra o Arsenal, na última segunda-feira)".

"Obscureceu a magia de uma partida da Champions pensando mais em si mesmo do que na equipe", continuou o capitão. "Precisamos do melhor de Ronaldo. Precisamos dele para que consiga os gols. É o querido no Bernabéu quando marca gols e joga bem. O Bernabéu exige de todos igualmente, e ele também tem de fazer sua parte. É claro que a equipe vai ajudá-lo em tudo o que for possível."

O assessor de imprensa de Ronaldo afirmou na quinta-feira que seu representado é inocente, pois a escolha da data para as entrevistas coletivas não é responsabilidade dele, e sim do clube. As palavras de Raul transmitiram publicamente uma idéia que toma forma em todos os níveis no Madrid, a partir do vestiário.

By Barril de Porva!!!

Por: Ronaldo Hung





Em plena semana da folia, o circuito traz boas opções para quem quiser fugir do samba. Vários indicados ao Oscar continuam chegando. Confira todas as estréias.

CAPOTE
Biografia do escritor Truman Capote, indicada a 5 Oscars (filme, direção, ator, atriz coadjuvante e roteiro). O filme tomou como base um livro escrito por Gerald Clarke e tem no ator Philip Seymour Hoffman, premiado com o Globo de Ouro, um dos seus trunfos (ele está muito bem e chegou a perder peso para o papel).

Segundo divulgado, a fita foi rodada em cerca de um mês, abordando um episódio da vida do famoso escritor, que originou o famoso livro “A Sangue Frio”, quando ele se interessa pelo assassinato de uma família no Kansas (a ação acontece em 1959). Intrigado com a história e para provar sua teoria de que a vida sempre apresenta boas histórias, ele parte em busca dos fatos. Um trabalho competente. Como dica, vale lembrar que o romance foi relançado por aqui.

TERRA FRIA
A bela Charlize Theron está em dois filmes, numa destas coincidências do circuito. Além deste drama, Charlize estrela a adaptação da animação Aeon Flux. São dois trabalhos bem distintos, provando a sua versatilidade. Por sinal, ela foi eleita a "mulher do ano" na premiação Elle Style Awards, em Londres. Por este trabalho ela concorre ao Oscar de novo.

Esta fita tem um drama que acompanha a vida de uma jovem que se torna mineira, por necessidade, após um fracassado casamento com um homem violento. Com dois filhos para criar, ela acaba numa profissão extremamente machista e enfrenta as mais complicadas situações. Na realidade, o filme é baseado num romance que tomou como partida o caso real da primeira jovem a ganhar um processo por abuso sexual no trabalho. E Charlize prova, de novo, que é boa atriz, não somente mais um rosto bonito (mas quem viu “Monster” já sabia disso). Merece ser conhecido.

AEON FLUX
Ficção adaptada de uma animação criada para a MTV, que está saindo em DVD por aqui. Estrelada por Charlize Theron, que treinou com a turma do Cirque du Soleil para os malabarismos que a sua personagem realiza, a fita não foi muito bem, mas é programa obrigatório para quem gosta do gênero.

Estamos no futuro, quando uma praga dizimou toda população da Terra, restando apenas a cidade de Bregna, que fica protegida por redomas. Ali está a assassina profissional Aeon Flux (ao que parece, Michelle Rodriguez era a escolha inicial), que recebe a missão de eliminar o principal líder do local. Obviamente, no meio do caminho tem uma pedra, que fará a mocinha questionar seus atos etc. e etc. Mas não é para ficar raciocinando. É para curtir a ação e as curvas de Charlize. O que, não é um mau programa. Prepare as pipocas.

FORA DE RUMO
Jennifer Aniston parece estar em quase todos os filmes que foram lançados nos últimos meses. Brincadeiras à parte, é a história de um publicitário (Clive Owen, de “Sin City” e “Perto Demais”), casado e de saco cheio da vida, em sua rotina diária de trabalho-casa-trabalho. Eis que um belo dia ele tromba com ninguém menos que Jennifer Aniston e descobre que a vida é bela. Ninguém pode censurá-lo por isso.

A histórinha é manjada. Os dois são casados, mas o clima é intenso e dá no que dá (ou no que ela deu). E a situação se complica (assim como a fita) quando, depois de um assalto, eles são chantageados pela situação. Daí, só vendo. O elenco recomenda uma espiada.

ABC DO AMOR
Simpática comédia romântica dirigida e escrita pelo mesmo casal que criou o bom “Wimbledon, o Jogo do Amor” (com Kirsten Dunst). É a estorinha de um garotinho, cujos pais são separados. A mãe é daquelas descoladas, que acham que deve arrumar logo outro marido, enquanto o pai é um torcedor fanático por futebol. O garoto conhece uma garotinha na escola e, pronto, cai de amores por ela. Parece bem simpática esta produção, recomendada principalmente pela direção de Mark Levin, da série “Anos Incríveis” (de temática parecida, que está sendo reexibida pela TV Cultura).

UMA MULHER CONTRA HITLER
Hitler anda meio em moda no cinema. Este filme é a história real de Sophie Scholl, uma jovem que se revolta contra o ditador em Munique, acabando morrendo decaptada. A produção tem boas referências e tem feito boa carreira internacional. Concorre ao Oscar de fita estrangeira. Um daqueles programas fortes, para públicos iniciados. Mas o cinema também é isso, um espelho da realidade. Ou um lembrete que certas coisas nunca devem se repetir.

SUÍTE HAVANA
Documentário que, como o título já entrega, apresenta a capital cubana de Havana. A grande sacada deste, porém, é que não há diálogo algum, muito menos narração. Tudo é amarrado através da música. Curioso.

By Barril de Porva!!!

Bono canta com Gil e Ivete Sangalo em Salvador

Mesmo sem subir no trio elétrico, o vocalista da banda irlandesa U2, Bono, já é a principal figura do Carnaval de Salvador, que começou oficialmente ontem à noite. Simpático e sorridente, ele apareceu na sacada do camarote Expresso 2222, por volta das 22h, quando o trio no qual estava Ivete Sangalo parou em frente ao local. Ela chamou pelo cantor, que levou uns três minutos para surgir. Foi ovacionado pelo público e os dois cantaram "Vertigo", música que dá nome à turnê da banda.

Bono também se arriscou na música brasileira, quando repetia a expressão "chupa toda!", tentando cantar o refrão da música de Ivete, uma das mais populares do verão. Desta vez, Bono foi acompanhado por Gilberto Gil. Em outra performance, ele cantou até Bob Marley, para mais à frente entoar, num ritmo de samba, "Everybody is a little irish/And I am a lot brazilian" (Todo mundo é um pouco irlandês/E eu sou muito brasileiro).

O camarote de Gil foi aberto excepcionalmente ontem, sem a presença da imprensa, apenas para abrigar os integrantes da banda e alguns convidados, entre eles o produtor musical Quincy Jones. Bono foi ao local acompanhado da mulher, o guitarrista The Edge, o baixista Adam Clayton e o baterista Larry Muller.

O U2 chegou a Salvador na tarde de quarta-feira, depois de reunir mais de 140 mil pessoas em dois shows em São Paulo, na segunda e terça-feira. Na quarta mesmo, participou de um jantar na casa de Gil. O U2 está hospedados em um condomínio de luxo no litoral norte de Salvador, na praia de Busca-Vida.

By Barril de Porva!!!

Acaba meia-entrada para show do Oasis em SP

A venda de ingressos para o único show do Oasis no Brasil, no dia 15 de março, começou nesta manhã. Segundo a organização do evento, ainda restam entradas, mas acabaram os ingressos de estudante, foi reservada apena uma cota de meia-entrada.

Há filas em todos os pontos de venda, mas sem registro de confusão. Os ingressos custam R$ 120 (pista) e R$ 250 (camarote). A apresentação será no estacionamento do Credicard Hall, que comporta 14 mil pessoas.

Para a compra da meia-entrada para estudantes, será obrigatória a apresentação de documento datado ou boleto escolar. Por conta de uma parceria recente entre a CIE, que traz a banda ao país, e o Citibank, clientes do banco podem comprar ingressos antecipadamente desde a semana passada.

O Oasis vem ao Brasil mostrar a turnê "Don't Believe The Truth", do disco lançado em 2005. Com o álbum, o grupo chegou ao primeiro lugar na parada de sucessos do Reino Unido. Em todo o mundo, o CD vendeu mais de 2 milhões de cópias. A turnê, sempre com shows lotados, já teve mais de 70 concertos por Europa, Ásia e Estados Unidos, reunindo mais de 2 milhões de espectadores. A banda inglesa chega ao Brasil depois de fazer shows em Buenos Aires e Chile.

By Barril de Porva!!!

Gil fala sobre política e carnaval com Bono na Bahia

Bono e os outros integrantes do U2 devem aparecer no Camarote Expresso 2222. Mas "eles vieram para descansar", diz Gil

O cantor e compositor e ministro da Cultura Gilberto Gil está em Salvador, na Bahia. Indagado se estaria disposto a ficar no Ministério da Cultura, caso Lula seja reeleito, Gil está indeciso. "Pode ser que sim, pode ser que não: há muitos fatores indicando que eu não deveria continuar, mas há todo um projeto sobre a cultura que gostaríamos de conduzir".

Sobre a participação de Bono Vox, vocalista do grupo irlandês e seus colegas do U2 no carnaval baiano a convite de Gil, o ministro não quis antecipar o que o astro vai fazer na festa. "Eles vieram para a Bahia descansar", disse, sem saber que dia Bono deve aparecer no Camarote Expresso 2222, organizado pela mulher do ministro, Flora Gil. Indagado se o artista poderia cantar no trio Expresso 2222, Gil foi enfático: "espero que não, daria muito trabalho". Bono e os outros integrantes do U2 estão hospedados numa casa de localização não revelada no Litoral Norte, nas imediações do Balneário Costa de Sauípe.

By Barril de Porva!!!

Segundo show do U2 é disparado muito melhor

Banda tem público maior e mais participante - a Polícia Militar calculou cerca de 7 mil pessoas a mais do que no primeiro dia - que cantou a plenos pulmões todas as letras

O segundo show do U2 no Morumbi foi disparado melhor do que o primeiro - maior participação do público, mais envolvimento, emoção, eletricidade, intensidade. Cantou alto e a plenos pulmões todas as letras, às vezes berrando para além do Morumbi, em um dia de inexplicável entrega de uma platéia. O concerto começou com atraso de 20 minutos.

A nova apresentação da banda irlandesa U2 no Estádio do Morumbi teve também um misterioso acréscimo de público, detectado pela Polícia Militar. Enquanto o público declarado pela organização, baseado no número de ingressos vendidos, era de 73 mil pessoas (lotação total), o segundo dia foi claramente superior em número ao primeiro. Toda a pista do estádio estava ocupada. A Polícia Militar calculou em pelo menos 7 mil pessoas a mais no estádio, o que daria um público de 80 mil no estádio. Como não houve venda extra de ingressos, resta um mistério. Alguns assessores da turnê confidenciaram que, no primeiro dia, havia muitos convidados de patrocinadores na platéia, gente que nem tem o grupo como objeto de admiração, portanto menos participante. Esse seria o motivo da diferença entre uma apresentação e outra.

O show começou às 21h32, com a execução mecânica de Wake Up, do grupo Arcade Fire, espécie de senha que os irlandeses adotaram para sua subida ao palco. O U2 entrou em seguida, às 21h35, com a canção já cristalizada como seu abre-alas, City of Blinding Lights, homenagem à cidade de Nova York. 'Ontem nós tocamos ao vivo para todo o Brasil. Hoje é nossa festinha particular', disse Bono, em português, revelando que estava consciente que estava diante de um novo público, mais aberto, e que não havia a obrigação da performance calculada para as câmeras. Ele continuou falando com a platéia, sempre com a autoridade de velho militante das causas humanitárias.

Agradeceu a 'novos amigos', como o arranjador e maestro Quincy Jones, presente ao show, mas quando se referiu ao ministro Gilberto Gil e ao presidente Lula, houve um pequeno princípio de vaia da platéia. Ao cantar Desire, que não esteve presente no primeiro show, içou uma nova garota da platéia, mais uma candidata a se tornar musa do Orkut por um dia. A moça, extremamente desinibida, não teve dúvidas: sacou o celular e passou a tirar fotos suas e do cantor. Em dado momento, ele arrancou o celular de suas mãos, delicadamente, e ela passou apenas a liderar o coro da multidão, agarrada ao seu ídolo.

O telão do U2 também trouxe novos 'truques' na noitada. Uma figura de um homem digital, no telão, caminhava num passo monocórdio. A figura evocava uma das esculturas do artista inglês Julian Opie, instaladas no prédio da Prefeitura de Nova York, em Chambers Street.

O cantor Bono viajaria hoje para Salvador, onde vai assistir ao carnaval baiano no camarote da empresária Flora Gil, o Expresso 2222. Flora é mulher do cantor Gilberto Gil. No dia 26, apresentam-se em Santiago, no Chile, no Estádio Nacional.

By Barril de Porva!!!

Relax...

Clique na imagem para ir ao site
Tá precisando relaxar?
Que tal dar uma olhadinha neste aquário?

By Barril de Porva!!!

Bono dá selinho em fã, canta em português e agradece Lula em show para 70 mil em SP

O U2 apresentou um show de mais de duas horas no Morumbi, em São Paulo, ontem à noite. O grupo mostrou um repertório variado de sucessos de diversas fases de sua carreira, para um público de cerca de 73 mil pessoas. A banda, que já esteve outras duas vezes no Brasil, em 1998 e 2001, se apresenta novamente hoje. Os shows fazem parte da turnê "Vertigo", de divulgação do disco mais recente da banda, "How to Dismantle an Atomic Bomb", de 2004.

Durante o espetáculo, o líder do grupo, Bono, falou e cantarolou em português, levou fãs brasileiros ao palco, deu selinho em uma fã, agradeceu a "hospitalidade" do presidente Lula e fez votos de que o país se consagre "hexa" na copa do mundo de futebol. "U2 é irlandês, Deus é brasileiro", brincou o cantor, enquanto lia num ponto eletrônico, pouco antes de puxar um trecho do refrão da música "Está Chegando a Hora", o famoso "ai, ai, ai, ai...". A música que fala em sua letra que "o dia já vem raiando" introduziu "Beautiful Day".

Em "Miss Sarajevo", que na gravação original tem um dueto com Luciano Pavarotti, Bono chegou a ensaiar uma voz mais empostada, e, no final, chamou um fã da platéia, para cantar junto com ele. Pouco antes do bis, outra fã subiu ao palco. Bono cantou "With or Without You" abraçado com ela e se despediu com um selinho.

Os portões do estádio foram abertos às 15h, e os fãs do U2 que acamparam na fila, para conseguir entrar na frente, foram recompensados. A organização do show autorizou que os primeiros da fila a entrar no estádio fossem levados para a região da pista mais próxima ao palco, chamada de "golden circle", ou "círculo de ouro", em português.

O grupo escocês Franz Ferdinand, que abre as apresentações do U2 no Brasil, fez uma apresentação de cerca de uma hora antes do U2. A banda tocou 12 músicas, num repertório que trouxe sucessos como "Do You Want To...", "Walk Away", "Take me Out", "Michael" e "This Fire", que encerrou o show.

Os escoceses, considerados um dos nomes mais importantes do rock atual, acabam ter seu disco mais recente, "You Could Have It So Much Better... with Franz Ferdinand", lançado no Brasil. Depois de abrir os shows do U2 no Brasil, a banda se apresenta no Rio de Janeiro, na quinta (23), no Circo Voador, num espetáculo cujos ingressos já estão esgotados.


Veja as fotos do show no Estádio do Morumbi

By Barril de Porva!!!

Torçam. Eles podem se superar

O U2 entra hoje para seu primeiro show no Morumbi, sete anos depois, mais criativo que da vez anterior

Sete anos depois de pisar pela primeira vez num palco em São Paulo, com a turnê PopMart,o U2 volta a ocupar o mesmo Estádio do Morumbi, hoje e amanhã, com dois concorridos shows da Vertigo Tour. Nos dois dias, os portões de acesso a todos os setores do estádio vão abrir às 15 horas. O quarteto escocês Franz Ferdinand faz o aquecimento da noitada, tocando das 20 às 20h40. O horário previsto para o U2 é das 21h15 às 23h45, ou seja, duas horas e meia em que os fãs vão poder alternar emoções entre momentos de diversão dançante e discursos políticos, novas pungentes canções e hits absolutos, tudo emoldurado por uma torrente de espetaculares efeitos de iluminação e uma massa sonora de socar o estômago.

Todo show do U2 é uma celebração, como convém a uma das bandas eleitas entre as maiores da história. Não só pelo volume de público, mas em relação à qualidade artística e ao engajamento em grandes causas humanitárias - o que só faz aumentar o fã-clube, com gente de 20 a 50 anos, num círculo conseqüente. A diferença é que a banda de origem meio irlandesa (o vocalista Bono e o baterista Larry Mullen Jr.) e meio inglesa (o guitarrista The Edge e o baixista Adam Clayton) volta agora ao Brasil em melhor momento do que o anterior.

Daquela primeira vez, o quarteto atravessava uma fase de transição, com investidas na música eletrônica, nem sempre bem-sucedidas, resultando tanto em um de seus melhores álbuns (Achtung Baby, de 1991), como também no mais fraco, Pop(1997), base do repertório daquela turnê. Nesse meio tempo, o U2 recuperou sua soberania, amadurecendo artisticamente e, numa remissão às origens, voltando aos seguros braços do eterno rock-and-roll com o ótimo álbum All That You Can´t Leave behind (2000). Na trilha reaberta, seguiu-se o bom How to Dismantle an Atomic Bomb
(2004), base da turnê atual.

Por onde tem passado, pelo menos no primeiro bloco, o grupo não altera muito a ordem do roteiro que apresentou em Chicago em 2005, quando registrou o show em DVD (relançado agora no Brasil em versão dupla com um bom documentário sobre os bastidores da turnê). Foi assim no México na semana passada, onde fez os três últimos shows antes da parada paulistana. Logo de início, duas pedradas do novo álbum: City of Blinding Lights e Vertigo. A introdução é climática, com efeitos de guitarra e teclados, sob luz suave, azulada, com Bono entrando pela passarela sob uma chuva de pétalas. A primeira explosão de potência sonora e iluminação, já toda em vermelho, a cor predominante, vem na seqüência do grito de 'uno, dos, três, catorze' que introduz o novo hit, Vertigo, que desde já entra no rol de seus clássicos instantâneos (como ocorreu como One em 1991). É quando se vislumbra pela primeira vez com toda intensidade as cortinas de pixels usadas tanto para iluminação como para projetar vídeos. O entorno da passarela se enche de movimento de luz em vermelho, bem como as linhas que circundam o estádio. É um efeito de vertigem mesmo. No palco, acima das cortinas, há ainda vários telões com imagens do grupo em ação. 'Os painéis de pixels são como bolas de tênis alinhadas em uma corda', explica Willie Williams, o designer do show. 'Você não acredita no que vê, essas coisas surgem do nada.' Como a idéia é formar uma tela invisível, assim como surgem, as cortinas desaparecem. Lá pelo meio do show, à medida que ganham força as canções de letras mais reflexivas, os efeitos diminuem de impacto, mas não de interesse.

Uma das vantagens do U2 sobre outras bandas é que faz bom uso do poder de idolatria para oferecer algo além do esperado. No show de Chicago, foi buscar lá do primeiro álbum coisas obscuras como a dobradinha An Cat Dubh/Into the Heart, não incluída no roteiro do México (até sexta-feira a produção brasileira não tinha divulgado o repertório a ser apresentado no Morumbi). Diferentemente da anterior
Elevation Tour, que chegou aqui só em DVD, nesta Bono e seus companheiros decidiram recuperar jóias esquecidas como as duas citadas, Cry e The Electric Co., do álbum Boy, de 1980, e a melancólica 40, que encerra o show, já no bis. Tomara que aqui também não fique só nos hits, que aparecem em profusão.

Bono discursa um bocado entre uma música e outra e mais longamente antes de One, pregando pela fé no futuro, pelos sonhos de cada povo, etc. No final de Running to Standstill há até uma leitura de alguns itens da Declaração dos Direitos Humanos feita por uma mulher, projetada no telão. 'Os sonhos de cada um são iguais sob os olhos de Deus', prega Bono.

Em Chicago, na balada One,o cantor convocou o público a levantar seus telefones celulares com as luzes acesas. O gesto tinha relação com o discurso em que ele convocava o presidente americano George W. Bush e o primeiro-ministro britânico Tony Blair a dar apenas um telefonema para resolver a situação da África. Independentemente do que vier a ser em São Paulo, o efeito é simbólico pela substituição dos isqueiros do passado, que acompanhavam momentos do gênero em shows de arena.

Outra passagem de grande impacto visual e de comoção acompanha Where the Streets Have no Name, quando parece que palco e platéia, sob um banho de luz intensa, parecem entrar em erupção. Entre os hits, afora New Year´s Day, que se parece muito com o original, as outras ganham novo fôlego. Sunday Bloody Sunday, Pride (in the Name of Love), Where the Streets Have no Name, One, como não poderia deixar de ser, são os momentos em que o público mais interage com o grupo.

No bloco final se concentram Zoo Station, The Fly e Mysterious Ways, três canções do álbum Achtung Baby, que parecem menores diante das demais, mas ainda assim confirmam sua força. Uma das qualidades do roteiro que o U2 montou no início da turnê estava no fato de equilibrar todas as fases, com canções antigas e um punhado de novidades. Oito canções de How to Dismantle an Atomic Bomb,in- cluindo a linda Yahweh, estavam no set list original. Como no México tudo mudou, só resta aos brasileiros ficar na torcida. De qualquer maneira, esta volta do grupo tem trunfos de sobra para superar a anterior.

By Barril de Porva!!!

Franz Ferdinand, a festa que antecede a catarse

Antes da provável catarse do U2, há (pouco) tempo e espaço para o bom dance-rock do Franz Ferdinand. O quarteto escocês só vai fazer seu show completo na quinta-feira no Circo Voador, na Lapa carioca, mas em 40 minutos deve condensar o melhor de seus dois primeiros álbuns, Franz Ferdinand (2004) e
You Could Have It so much Better (2005), lançados no Brasil pela Trama.

Tudo bem que já está todo mundo saturado de Do You Want To (o primeiro single/ hit do CD mais recente), mas não dá para dispensar a boa oportunidade de ouvir/dançar isso ao vivo no meio de mais 70 mil pessoas. O estilo cool desses conterrâneos do Belle & Sebastian pega melhor num clubinho com pista e como o de outras bandas indie não muito adequadas a arenas, tende a se dispersar em grandes ambientes, mas o Morumbi deve ser um bom teste para seu cacife sonoro.

Já houve quem tivesse apontado o Franz como o 'melhor The Stranglers' do momento, referência à tendência das novas bandas em soar como outras antigas e até extintas, mesmo que só toquem músicas novas. Nas canções do Franz há referências explícitas, como The Cure, David Bowie, The Clash, Beatles (em Eleanor Put Your Boots on), Madness ('You´re the Reason, I´m Leaving') e até The Strokes, como também ocultas.
Em entrevista ao Estado, o baixista Bob Hardy revelou que Walk Away, uma das melhores faixas de You Could Have... faz citação (imperceptível, convenhamos) de Hall of Mirrors, do Kraftwerk. De qualquer maneira, como disse Hardy, o Franz pode não revolucionar nada, mas acumula um número invejável de boas canções em apenas dois álbuns. É tudo o que eles querem deixar para o futuro, além de se divertir nas viagens com os shows.

Como uma infinidade de bandas que infestam porões e garagens do Reino Unido, o Franz Ferdinand passou a ser badalado tão logo surgiu em 2001, em Glasgow, na Escócia.
Diz a lenda que Bob Hardy (ele confirma) decidiu criar a banda na cozinha da sua casa com o vocalista e guitarrista Alex Kapranos. Depois chamaram Nick MacCarthy (guitarra) e Paul Thomson (bateria). De uma hora para a outra, os quatro viraram a sensação do momento, acumulando prêmios e ganhando popularidade com o hit Take me out (carro-chefe do primeiro álbum), que surpreendia pelas variações de ritmo e andamento e também contava com o apelo homoerótico. Eles também não levantam bandeira nenhuma, seja sexual, política ou social. Bem diferentes do que os fãs do U2 cultuam, pendem mais para a tendência festeira e inconseqüente do rock, com combustível suficiente e autonomia de vôo.

By Barril de Porva!!!

Copa delira: o palco-trenzinho dos Stones desliza até a galera

Show no Rio teve seu grande momento quando a banda avançou na direção da platéia, de 1 milhão de pessoas

Clique na imagem para ir ao site

'Tem gente de São Paulo aqui, hein? E da Bahia? E de Porto Alegre? E do Rio? Vocês são fantásticos.' Mick Jagger sabia perfeitamente que estava celebrando uma espécie de missa multicultural, multigeográfica, multirreligiosa, quando os Stones pisaram o palco, às 21h45. O rock tornou-se a única linguagem para as mais de 1 milhão de pessoas que se reuniam na orla de Copacabana - e detalhe, em paz: até o fim do show, nenhum incidente grave foi registrado pela polícia.

O líder da turnê A Bigger Bang só parava de cantar para desfilar frases em português, das tradicionais 'Olá, Rio! Olá, Brasil!' e 'Boa noite, galera' até 'Copacabana, este é o melhor lugar do mundo'. Mas a praia se rendeu mesmo aos Stones quando uma espécie de trenzinho levou a banda inteira, tocando Miss You, ao meio do público, por meio de uma passarela com trilhos. Ali, Mick fez gracinhas, do tipo 'as mulheres são lindas aqui, hã?' e posou para as fotos dos fãs, com máquinas amadoras e celulares.
As explosões que vieram do telão no início do show demonstravam a tese do big bang roqueiro. Era um passeio por grandes centros urbanos: Nova York, Paris, Londres, São Paulo, Rio. Os Stones começaram com Jumping Jack Flash, uma novidade, uma vez que a turnê costuma abrir com Start Me Up. Mick Jagger vestia um Spencer prateado, jeans preto, tênis preto e cinto cintilante.

Keith Richards, com um terno bordado nas costas em dourado, estava eloqüente com suas guitarras Fender e depois Gibson pretas, mostrando disposição em uma noite já muito escaldante em Copacabana.

Em dado momento, Jagger endereçou um recado para o público que estava fora das áreas confortáveis de vips e convidados - cheias de globais, como Malu Mader e Dado Dolabella. 'Todo mundo lá atrás', disse, pedindo apoio. Logo a seguir, com uma camisa azul por cima da camiseta preta, emendou Wild Horses, uma das mais belas baladas do rock.

Ele também falou, demonstrando que é um bom homem de negócios, sobre a audiência que a transmissão do show estava alcançando. O sucesso no Brasil se estendia aos Estados Unidos e ao México. E sem direito a errar nenhuma canção: na bateria de Charlie Watts, em ambos os lados, havia dois painéis acrílicos onde estava descrito todo o repertório. Da passarela em diante, foi só petardo: Rough Justice, Honky Tonk Women,
Simpathy for the Devil, Start Me Up, Brown Suggar. Para finalizar, aquela que todo mundo esperava: Satisfaction.

O guitarrista Keith viveu seu momento de herói ao cantar This Place is Empty. Ao terminar, o pessoal do fundão mandou um grito de guerra: 'olê, olê, Richards, Richards'. Enquanto o guitarrista cantou duas músicas, a segunda intitulada Happy, o colega Ron Wood fez um belo slide guitar, sentado no centro do palco. Os Stones tocaram ao todo 20 canções e a consagração final veio no bis: Jagger vestia uma camiseta branca com a bandeira do Brasil estampada. Ele então emendou You Can't Always Get What You Want e, finalmente, Satisfaction.

By Barril de Porva!!!

Horário de verão acaba à meia-noite de sábado em dez Estados e no DF

O horário de verão acaba à meia-noite deste sábado, quando os relógios devem ser atrasados em uma hora. Em vigor desde 16 de outubro do ano passado, o horário diferenciado atinge dez Estados - Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal. Dados preliminares do Ministério de Minas e Energia apontam que a medida gerou redução de 4,6% na demanda por energia no Sudeste e no Centro-Oeste e de 5,6% no Sul. A demanda é a quantidade máxima de energia consumida em um determinado momento do dia, geralmente no horário de pico, entre as 17h e as 22h.

A quantidade de energia que deixou de ser consumida - 2.225 MW - equivale à demanda de uma cidade de 4,5 milhões de habitantes. Para o governo, a meta foi "plenamente atingida".

By Barril de Porva!!!

Rolling Stones acenam para os fãs em Copacabana

Parecia uma comitiva de chefe de Estado. Mas era mais do que isso --ao menos para os fãs de rock. Nesta madrugada, um enorme comboio com 30 batedores e 15 carros da Polícia Militar, além de seguranças particulares e um ônibus, atravessou as ruas do Rio de Janeiro escoltando os Rolling Stones.

O grupo chegou ao aeroporto Antônio Carlos Jobim às 2h45, chegando ao Copacabana Palace cerca de meia hora depois. A entrada no hotel aconteceu pelos fundos, na avenida Nossa Senhora de Copacabana, paralela à praia, com forte esquema de segurança - parte da via foi interditada.


Já pela manhã, Ron Wood apareceu na sacada do hotel, no último andar, e acenou para os fãs que permanecem na frente do Copacabana Palace. Keith Richards fez o mesmo, mas da suíte em que está hospedado.

By Barril de Porva!!!

Por: Ronaldo Hung





Semana com a estréia da adaptação para o cinema do famoso game Doom, para alegria dos aficcionados. Também tem uma nova pantera cor-de-rosa, Woddy Allen e até o bambi. Confira todas as estréias:

DOOM - A PORTA DO INFERNO (Doom)
Um dos filmes mais esperados pelos fãs do mundo dos games, esta é a adaptação de um jogo que todo mundo já jogou (ou pelo menos ouviu falar), em que a ação ocorre na primeira pessoa. E, a julgar pelo trailer, a fita mantém essa característica nas cenas de ação (o que é uma boa sacada).

Poucas adaptações de games deram certo na tela, exceção talvez para a bem-sucedida franquia Resident Evil. Resta saber o que o pessoal vai achar deste título. A ação acontece num estação espacial em Marte, para onde é enviada uma equipe especial para investigar o que estaria acontecendo por lá. E tome tiros e correria, com o astro The Rock doido para brigar. Nada de novo no front, mas que deve agradar os fãs do gênero.

A PANTERA COR-DE-ROSA (The Pink Panther)
Mais um remake chegando, desta vez é o clássico personagem imortalizado por Peter Sellers, o inspetor Closeau, que ganha novo ator e novo filme. Steve Martin assume o papel, ao lado de nomes conhecidos no elenco, como Kevin Kline, Jean Reno, Jason Statham e a cantora Beyoncé (a ex-Destiny's Child, que se deu muito bem em carreira solo). A direção é de Shawn Levy (que fez “Doze é Demais”, também com Martin).

Closeau continua um desastrado inspetor, agora encarregado de prender um assassino e encontrar a tal jóia chamada de pantera cor-de-rosa. Talvez Steve Martin não seja páreo para Peter Sellers e a comparação é inevitável e até injusta (mas...). Pelo menos é uma forma de um novo público conhecer as trapalhadas da série (que já ganharam 10 filmes, os principais já lançados em dvd por aqui). Ah, sim, o tema musical clássico de Henry Mancini está lá.

BAMBI 2 (Idem)
Seqüência do clássico desenho da Disney, que demorou “apenas” uns 60 anos para ser produzida (o original é de 1942). Curioso investir numa continuação de uma fita que a nova geração nem tem idéia do que seja (além de tema de piadas sobre o bichinho). De qualquer forma, a quem interessar possa, eis o produto final (que foi iniciado em 2001), que consegue chegar ao cinema primeiro, talvez pela força do nome Disney (parece mais um produto para se ver em casa).

Na história, o pai de Bambi (dublado por Patrick Stewart, o capitão Picardi da Nova Jornada nas Estrelas) está procurando uma namorada para seu filho e tentando ensinar as responsabilidades da vida para seu herdeiro. O filme é bastante curto, com pouco mais de 1 hora.

PONTO FINAL (Match Point)
Woody Allen novo nas telas, trazendo a bela Scarlett Johansson (do recente “A Ilha”). Ela faz uma aluna que se envolve com seu professor de tênis (Jonathan Rhys-Meyers). O filme concorre ao Oscar na categoria Roteiro Original, tendo sido indicado a 4 Globos de Ouro (filme, direção, atriz coadjuvante e roteiro). Além disso, ganhou um Goya como melhor filme europeu e foi indicado ao César como melhor filme estrangeiro. Quem conhece o trabalho de Allen não deve encontrar novidades. E a presença de Scarlett já recomeda uma espiada.

STONED – A HISTÓRIA SECRETA DOS ROLLING STONES (Stoned)
Aproveitando a presença dos Rolling Stones no Brasil (em show na praia de Copacabana), chega às telas esta fita que tem como personagem principal um dos fundadores da banda, o guitarrista Brian Jones. Como toda história de rock, há muitas controvérsias cercando a morte do sujeito, que foi encontrado na piscina de sua casa após abandonar o grupo. Parece que o filme tende para apoiar a teoria de que o cara foi assassinado. Mesmo quem não é fã dos Stones pode encontrar nesse título uma boa opção.

ROMA - UM NOME DE MULHER (ROMA)
Drama co-produzido pela Argentina e Espanha, daqueles alternativos, só para iniciados no assunto. O currículo da produção tem indicações ao Goya (filme, direção, fotografia e roteiro). É a lenta história de um escritor que está envolvido na produção da sua biografia. Para tanto, a fita vai passando pelas várias fases da sua vida em Buenos Aires. Não faltam política, sexo e papos filosóficos.

SOBRE PAIS E FILHOS (Winter Solstice)
Não é exatamente uma grande novidade mas, pensando bem, qual filme é? Mesmo abordando um tema já explorado várias vezes pelo cinema americano independente, Sobre Pais e Filhos é um belo trabalho sobre a incomunicabilidade entre as famílias, o tédio e a falta de perspectiva de vida nas pequenas e áridas (sentimentalmente falando) cidades do interior. Nada que não tenha sido abordado antes em A Última Sessão de Cinema e Loucuras de Verão, só para citar dois exemplo, mas também nada que tire os méritos deste belo e sensível filme.

By Barril de Porva!!!

Entendendo o U2...

A cidade era Dublin, Irlanda e o ano era 1976. O estudante e baterista, Larry Mullen Jr., interessado em encontrar músicos para formar uma banda, fixou um cartaz no colégio onde estudava. Após os contatos iniciais e alguns testes, estava formado o Feedback.

A formação do grupo era: Adam Clayton, os irmãos Dick e Dave Evans, Peter Martin e Ivan McCormicke. Como é de praxe em bandas iniciantes, começam a tocar covers, que incluiam canções do Rolling Stones e outros hits da época. Em um dos ensaios, o garoto Paul Hewson foi conversar com os integrantes. A identificação entre as duas partes foi imediata e ele logo também entrou para o grupo.

As mudanças que transformariam as vidas ocorreram logo depois: Dick e Peter deixam a banda, Dave, o guitarrista, adota o nome "The Edge" e Paul Hewson, que havia assumido os vocais, passa a ser conhecido como Bono Vox. Com essa formação, o Feedback se apresentou no concurso de novos talentos da escola. Apesar de conquistarem o público em pouco mais de 10 minutos, ficaram em segundo lugar.

Os rapazes não ficaram desanimados com o resultado mas decidiram trocar o nome do grupo. E foi graças a Larry que tudo mudou: além de ser o baterista e idealizador da banda, trouxe o nome "U2" (que foi um avião utilizado pelos EUA na Segunda Guerra), sugerido por um amigo e ainda conseguiu o empresário, Paul McGuiness que trabalha com eles até hoje. Como já ensaiavam algumas composições próprias, o U2 gravou uma fita demo.

McGuiness procurava alguma gravadora interessada, quando um jornalista inglês assistiu a uma apresentação do grupo. Fizeram contato com o mesmo, e logo conseguiram agendar alguns shows na Inglaterra. O saldo dessa mini excursão foi muito positivo e o primeiro EP, "U2 Three" é lançado em 1979. Surge o contrato com a Island e a gravação, em 1980, do álbum de estréia, intitulado "Boy". O sucesso "I Will Follow" chamou a atenção da mídia e o segundo disco é então lançado no ano seguinte. "October", de 1981, não trazia nenhum grande hit mas o U2 começava a aparecer na cena musical, recebendo muitas críticas favoráveis e a subir de posição nas paradas inglesas.

O resto do mundo só foi conhecer a banda com o terceiro disco: "War" de 1983. Esse álbum fez do U2 uma das mais importantes bandas de rock de todos os tempos. A postura politizada é assumida nas letras, em clássicos como "Sunday Bloody Sunday" e "New Years Day". Seguiu-se uma extensa turnê de divulgação, que resultou em "Under a Blood Red Sky", uma compilação de faixas ao vivo, gravadas durante o ano.

Em 1984, lançam mais um trabalho, "The Unforgettable Fire". Apesar de não repetir o mesmo sucesso do anterior, esse álbum traz canções que marcaram a carreira do grupo, como "Pride (In The Name Of Love)", feita em homenagem ao líder negro norte-americano Martin Luther King. Nos anos seguintes, o U2 se apresentou em vários festivais e se manteve longe dos estúdios. Em 1985, saiu a colêtanea "Wide Awake In America" e só em 1987, foi lançado o novo disco de faixas inéditas, "The Joshua Tree". Esse período sem gravar parece que fez bem a banda, pois o álbum, considerado por muitos o melhor de todos, vendeu mais de 18 milhões de cópias.

Sucessos como "With Or Without You" e "Where The Streets Have No Name" chegaram ao topo da parada de vários países. A turnê foi registrada no filme "Rattle And Hum", que acompanha uma trilha sonora de mesmo nome. Após todo esse sucesso, os integrantes do U2 resolvem fazer uma nova pausa e ficam alguns anos longe da música, descansando e refletindo sobre suas vidas. A tão esperada volta só ocorreu em 1991, com o disco que marcaria uma nova fase do grupo: "Achtung Baby". O som estava mais pop, influenciado pela música eletrônica e a balada "One" acabou se tornando o carro-chefe. A turnê de divulgação desse novo trabalho, batizada de "Zoo Tv", trazia uma incrível parafernália com telões, câmeras de video e muitos objetos espalhados pelo palco.

Em 1993, a banda lança "Zooropa", prova de que essa nova fase veio pra ficar. As tendências eletrônicas estavam ainda mais explícitas e o álbum não foi muito bem aceito. Os fãs que já estavam preocupados com o rumo que a banda estava seguindo, perdem de vez as esperanças com o lançamento do novo single "Discotheque", em 1997. O álbum "Pop", que saiu logo depois, era uma simples continuação do que o U2 já vinha fazendo há alguns anos. Apesar do público praticamente ignorar o disco, a turnê "Popmart", tão escandalosa quanto a "Zoo Tv", foi um sucesso, pois todos queriam mesmo ver a banda tocando os sucessos da década de 80.

Percebendo isso, em 1998, com o fim da turnê, lançaram a coletânea "The Best Of 1980-1990", com todos os hits que o público pedia nos shows. No final de 2000 saiu "All That You Can't Leave Behind". Com esse álbum, um nova esperança surge. O grupo deixa um pouco de lado as experimentações e exageros e se aproxima mais do estilo de som que marcou o início da carreira. A balada "Beautiful Day" é o principal destaque. Dois anos depois, chega "The Best Of 1990-2000", a continuação da primeira coletânea, de 1998, englobando agora a segunda década de sucessos do grupo.

Em 2003 O U2 lançou o DVD “U2 Go Home: Live Form Slane Castle, Ireland”, com uma apresentação ao vivo na Irlanda, em 2001. A compilação traz ainda um documentário de 1984, época que o disco “Unforgettable Fire” foi gravado no mesmo local. O mais recente trabalho do U2 “How to Dismantle an Atomic Bomb”, sucessor de “All That You Can´t Leave Behind”, de 2001 foi lançado em 2004 e atingiu a marca de 840 mil cópias na primeira semana.

By Barril de Porva!!!

"Temos de melhorar muito", diz Massa

O brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, admitiu que o novo modelo, 248 F1, ainda está atrás dos principais concorrentes para a temporada 2006 do Mundial de Fórmula 1.
"Temos de melhorar muito. No momento, não estamos preocupados com os tempos, porque temos novos componentes que ainda serão colocados no carro", disse Massa, em entrevista ao jornal italiano Gazzetta dello Sport.

"O mais importante é encontrarmos e mantermos a confiabilidade, o que é mais importante durante esses dias", completou.

Na quarta-feira, o companheiro Michael Schumacher teve problema no controle eletrônico de embreagem durante os testes no Bahrein, palco da prova de estréia na temporada.

"A base do carro é boa, mas precisa de desenvolvimento. Apenas depois de trabalhar poderemos ser mais precisos. Ainda é muito cedo", concluiu.

By Barril de Porva!!!

Universo...

Clique na imagem para ir ao site
Descubra quantos satélites existem
ao redor da Terra!

By Barril de Porva!!!

Imagem do dia...

Clique na imagem para ir ao site
Bebê ornitorrinco deixa pela
primeira vez o esconderijo
em que nasceu no zoológico
Taronga, em Sydney, Austrália

By Barril de Porva!!!

Primeiros olhares de Verger sobre o Brasil

Para marcar os 60 anos da chegada do francês ao País, MAM inaugura hoje mostra com 290 imagens realizadas pelo fotógrafo em sua primeira década como ´brasileiro´

Mesmo 'cidadão livre do mundo', o francês Pierre Verger (1902-1996) escolheu a Bahia como morada. Há 60 anos ele chegou ao Brasil e mais do que apenas pisar em solo brasileiro e aqui habitar, ele resolveu debruçar-se sobre nosso País, sobre uma cultura particular de raízes diversas (principalmente a africana). Com uma Rolleiflex, desde a década de 1940, realizou aqui belas imagens em preto-e-branco que até hoje nos encantam - e são tantos milhares de negativos que há ainda fotografias inéditas. Tanto que agora, em mais uma efeméride - sua definitiva chegada ao Brasil -, a mostra a ser inaugurada hoje no Museu de Arte Moderna de São Paulo tem como mais um chamativo reunir grande número de imagens nunca antes expostas ao público.

Pierre Fatumbi Verger - em 1953 ele adotou o nome Fatumbi, 'nascido de novo graças ao Ifá', tamanho seu interesse pela religiosidade africana, pelo candomblé - foi mais que fotógrafo (trabalhou para agências e jornais): é considerado historiador e etnógrafo, deixando publicados importantes estudos sobre a cultura afro-brasileira, como Fluxo e Refluxo do Tráfico de Escravos entre o Golfo do Benin e a Baía de Todos os Santos e Notícias da Bahia - 1850. Mas a mostra O Brasil de Pierre Verger, com itinerância prevista para os Museus de Arte Moderna do Rio e da Bahia, apresenta o que poderia ser chamado de seus primeiros olhares sobre o País - não somente sobre a Bahia, mas registros de passagens pelo Rio, São Paulo, Pernambuco, Maranhão e Pará. São 290 imagens feitas em sua primeira década no País, entre 1946 e 1958: 'Um período de deslumbramento', como define Gilberto Sá, presidente da Fundação Pierre Verger.

Em 1988, Verger transformou sua casa vermelha, na Ladeira da Vila América, em Salvador, em sede da fundação que leva o seu nome. Não é uma casa grande, é simples como era seu proprietário. Mas lá está abrigado todo o seu acervo: 62 mil negativos, grandes quantidades de livros, documentos e sua coleção de objetos afro-brasileiros. Como conta Gilberto Sá, Verger convidou amigos ilustres, entre eles o artista Carybé, o escritor Jorge Amado e a arquiteta Lina Bo Bardi, para integrarem o primeiro conselho da fundação. Agora, depois da morte de Verger, a fundação continua a divulgar e manter sua obra.

O Brasil de Pierre Verger é mais uma ação nesse sentido.Com curadoria de Alex Baradel, um dos responsáveis pelo acervo fotográfico em poder da Fundação Pierre Verger, a exposição ocupa toda a Grande Sala do MAM. É formada pelos núcleos Manifestações Populares(Cavalo-Marinho, Carnaval dos Travestidos, Circo Nerino, Festa dos Navegantes e Frevo);História Social (Canudos e Peregrinos de Bom Jesus da Lapa);Mestre da Arte (Rodolfo Cavalcanti e Cuíca de Santo Amaro, Mestre Vitalino, Pancetti, Calazans Neto, Jenner Augusto); Vida Urbana; Cotidiano e Trabalho;eos Cultos Afro-Brasileiros, mostrando a abrangência do olhar de Verger. Para o catálogo, o curador convidou jornalistas, historiadores, escritores, antropólogos e artistas a analisarem cada um dos temas. No espaço expositivo ainda será exibido um filme sobre o trabalho do fotógrafo.

Além de deslumbramento, o trabalho de Verger foi impulsionado por um certo 'inconformismo', como fala Baradel. Nas fotografias está registrada uma época, mas é possível perceber nelas uma 'atualidade impressionante', ou seja, 'um atraso semelhante em pobreza e em desigualdade', como afirma o curador em texto assinado em parceria com Tasso Franco. As velas das embarcações transformam-se em algo idílico por meio do olhar do fotógrafo; as imagens de arquitetura são belas também, mas certamente a força mesmo do trabalho está nos retratos, o ser humano imortalizado pela Rolleiflex. Verger ia 'de encontro ao outro', diz o curador, e, era essa sua atitude.

Serviço
O Brasil de Pierre Verger - MAM. Av. Pedro Álvares Cabral, s/n.º, Pq. do Ibirapuera, portão 3, tel. (11) 5549-9688. 10h/18h (fecha 2.ª). R$ 5,50 - grátis aos domingos. Até 26/3. Abertura hoje, 19h


Fonte: O Estado de S.Paulo

By Barril de Porva!!!

Brasil apresenta uniforme que vai usar na Copa do Mundo

A Nike, fornecedora de material esportivo da seleção brasileira, apresentou nesta segunda-feira o uniforme que o Brasil vai usar na Copa do Mundo de 2006. O polêmico círculo em volta dos números foi abolido. A estréia do novo uniforme será no dia 1º. de março, no amistoso que a seleção brasileira fará em Moscou contra a Rússia. No mesmo dia as camisas devem chegar às lojas, ao preço de R$ 179 (me manda meia dúzia).

A camisa amarela foi redesenhada com a assinatura do verde na gola e na bainha das mangas. A gola é uma homenagem atualizada do acabamento tradicional das equipes dos primeiros tempos dos uniformes brasileiros. Evoluindo num estilo de gola mandarim, o tom de verde permanece. O calção é azul roial, com listra branca lateral. As meias são brancas.

"Gostei muito do modelo. Representa a raiz do futebol brasileiro. Conseguimos resgatar no uniforme os nossos valores e representar nosso talento", afirmou o ex-jogador Dunga, capitão do tetra, que esteve presente no evento.

Além dele, Carlos Alberto Parreira, Zagallo e outros ex-atletas acompanharam todo o evento, realizado na Escola de Educação Física do Exército, na Urca, no Rio de Janeiro. O local também tem ligação histórica com a seleção, já que foi lá que o grupo brasileiro iniciou sua preparação física para as Copas de 70, 74 e 78.

O segundo uniforme tem no azul roial sua cor dominante, numa camisa com adornos em branco na bainha das mangas e na gola. O logo da CBF aparece em contorno amarelo. Calções brancos, com rica listra lateral azul e o logotipo da CBF, contornado em verde, combinam com as meias azuis com faixa branca.

By Barril de Porva!!!

Mello desencanta, vence peruano e classifica o Brasil na Davis

Ricardo Mello desencantou em um momento decisivo para o Brasil. Sem vitória desde setembro do ano passado, quando ganhou um jogo no duelo contra o Uruguai, ele foi o responsável pelo terceiro ponto do time capitaneado por Fernando Meligeni no confronto com o Peru pela Copa Davis.

Mello, que foi o melhor brasileiro no ranking mundial na maior parte da temporada passada, ganhou de Ivan Miranda, neste domingo, no balneário de Ásia (a 100 quilômetros de Lima), por 3 sets a 1, com parciais de 7-6 (7-4), 3-6, 6-4 e 6-2. Com o resultado, o Brasil fechou o duelo com vitória por 3 a 2.

Classificado para a segunda rodada do grupo 1 da Zona Americana, o Brasil enfrentará agora o Equador, que é um dos cabeças-de-chave. Se vencer de novo, a equipe de Meligeni disputará a repescagem para o Grupo Mundial contra um dos oito perdedores da primeira rodada a ser definido em sorteio
.

By Barril de Porva!!!

Curiosidade...

Clique na imagem para ir ao site
Se você acha que tampa de bueiro é tudo igual...
Dê uma olhada nesse link! Muito legal!

By Barril de Porva!!!

Fotografia

Clique na imagem para ir ao site
Confira as imagens vencedoras do
World Press Photo 2005

By Barril de Porva!!!

Por: Ronaldo Hung





Mais concorrentes ao Oscar chegando às telonas, trazendo boas opções, incluindo um desenho animado. Confira todas as estréias da semana.

JOHNNY & JUNE (Walk the Line)
Do mesmo diretor de “Identidade” e “Garota Interrompida”, James Mangold, esta produção traz a vida do cantor Johnny Cash, um dos grandes ícones da música country, falecido em 2003. A fita concorre a 5 Oscars (ator, atriz, som, edição e figurino) e já levou 3 Globos de Ouro (filme, ator e atriz). Difícil não lembrar de outro drama musical recente, “Ray” (que trazia a biografia de Ray Charles). Mas não é o caso de comparar, pois ambos são filmes bons e interessantes.

A carreira do cantor, seus altos e baixos e seu casamento, tudo embalado com trilha sonora da melhor qualidade, garantem a diversão para quem assistir. Não foge do convencional, trazendo dois esforçados atores: Joaquin Phoenix no papel central (ele até canta, sem usar playbacks) e Reese Whiterspoon. Programão.

ORGULHO E PRECONCEITO (Pride & Prejudice)
Antigo dramalhão baseado em best seller de Jane Austen (que já foi filmado em outras quatros ocasiões) que traz a bela Keira Knightley em uma estória romântica no século 18. E esta nova versão concorre a 4 Oscars (atriz, figurino, trilha e direção de arte), tendo sido indicada a 2 Globos de Ouro (filme e atriz).

Pela sinopse, não parece fugir muito das nossas novelas. São cinco irmãs que vivem numa sociedade e época onde o que importa é encontrar um homem rico para desposar. Keira faz a ovelha negra, a garota rebelde que acredita no “verdadeiro amor”. Na verdade, a grande sacada do filme é misturar um toque de humor ao drama, o que confere um charme às personagens. Talvez seja exagero a indicação de Keira, mas ela é um colírio (em entrevista, ela confirmou que nas cenas de nudez usou uma dublê) e competente. Curiosamente, parece que a versão inglesa tem um final diferente desta cópia (americana).

SYRIANA - A INDÚSTRIA DO PETRÓLEO
Drama dirigido por Stephen Gaghan, roteirista de “Traffic” e amigo do astro George Clooney, que aqui faz um experiente agente da CIA em sua cruzada pessoal contra o terrorismo, que recebe a missão de assassinar um líder no Golfo Pérsico, do ramo petrolífero. No meio de tudo, ele é usado como um fantoche do governo e bode espiatório.

Bem elaborado e competente, a fita vai agradar aos iniciados no gênero. No elenco, Matt Damon (em seu quarto filme ao lado de Clooney), Amanda Peet. Concorrendo a 2 Oscars (coadjuvante e roteiro), já deu a Clooney o Globo de Ouro de ator coadjuvante. O estranho nome do título, segundo divulgado, seria um termo para definir um local onde há petróleo.

A TERRA ENCANTADA DE GAYA (Back to Gaya)
Animação co-produzida pela Alemanha, Espanha e Inglaterra que chega com dois anos de atraso em nossas telas. A maior curiosidade, além da sua origem não-hollywoodiana, é a dublagem nacional, que traz Márcio Garcia e a turma do Pânico da Jovem Pan (Sabrina, Ceará, Bola, Mendigo e Vesgo). A tal Gaya é um mundo habitado por criaturinhas simpáticas. Acontece que o que seriam personagens de um desenho da tv ganham vida, chegando à terra para impedir que uma valiosa pedra de energia caia em mãos do inimigo. Boa diversão.