Village People no Brasil

Grupo se apresenta com playback
O mínimo que se poderia esperar do Village People é que o sexteto se apresentasse acompanhado por uma banda, hoje e amanhã, no Tom Brasil. Em 1995, o show do Village, no extinto Moinho Santo Antônio, foi um mico. O grupo subiu ao palco com uma base pré-gravada e os integrantes dançaram e cantaram por cima do playback.

"Não há banda, mas nossas vozes são ao vivo", diz, com a maior naturalidade, Felipe Rose, o "índio" do grupo, sobre os shows. O fato não tira os méritos de "entertainers" do sexteto. Cada um encarna um personagem: além do índio, há um policial, um motoqueiro, um caubói, um soldado e um operário da construção civil.

A idéia surgiu em 1977, quando, em plena explosão da disco, o produtor Jacques Morali viu Felipe Rose dançando vestido como um índio em uma boate de Nova York. De olho no público gay, contratou o cara e, ao lado do sócio, Henri Belolo, chamou mais cinco, concebeu as fantasias e montou o grupo. Belolo, com ou sem Morali, assinou sucessos do grupo como "Macho Man", "San Francisco" e "Y.M.C.A".

Para a banda, pelo menos, o show deverá ser bem divertido. "Lembro que nunca havia visto um show com tantas mulheres bonitas. Tomara que isso se repita", fala Rose.

Serviço
Tom Brasil - Nações Unidas (r. Bragança Paulista, 1.281, Santo Amaro, região sul, tel. 2163-2000). 2.400 lugares. 90 min. 14 anos. Hoje (dia 15) e amanhã: 22h. Ingr.: R$ 40 a R$ 140 (p/ estudantes: R$ 20 a R$ 70). CC: todos. Estac. c/ manob. (R$ 15). Ar-condicionado Acesso a deficientes Aceita reserva Ingressos pelo telefone