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Penúltimo dia: Dia de desfiles de moda masculina, criações ultrafemininas, desfile conceitual e pouco pano na moda praia
Abre-se a série de apresentações com a boa estreante Raia de Goeye, que levou toda a imprensa e convidados para uma mansão teoricamente abandonada no Morumbi e soltou suas libélulas em lindo jardim. Em verdadeiro abuso de tecidos que voavam além-corpo.

Surge Jefferson Kulig, que sempre adiciona à moda pesquisas em outros campos, e dessa vez, trabalhou formas celulares e ainda imprimiu frases de confronto com a moda. Renato Loureiro, como bom mineiro, chegou quieto, fez desfile sucinto, mas deixou sua mensagem: o verão é branco, é colorido, é como se quer. Se querem burburinho, eis a Rosa Chá que, além da Naomi, apostou nos asa deltas e na ousadia da proposta inclusive para os homens. Boas tentativas em um segmento geralmente estagnado em repetitivas formas.

Chegam os homens da VR, confortáveis e desencanados de uma roupa formal, estimulados a misturarem peças de estilos diferentes. Continuando, Alexandre Herchcovitch com uma sempre boa apresentação, de homens inteligentes e ousados e com ótimas sacadas como o spencer em versão masculina. Encerrando bem o dia, a delicadeza francesa, a sensualidade juvenil, com as lolitas em peças de cores pastel na coleção da Água Doce.

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